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Um advogado de 58 anos, torcedor do Palmeiras, morreu depois de levar um soco na noite de sábado (12), em um condomínio localizado no Jardim Pinheiros, em São José do Rio Preto (SP).
De acordo com o boletim de ocorrência, Celso Wanzo e outro morador do condomínio, Emerson Ricardo Fiamenghi, torcedor do Corinthians, discutiram por causa de um jogo de futebol.
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Conforme apurado pela reportagem, a briga foi motivada pelo resultado da partida entre Palmeiras e Chelsea na final do Mundial, em que o time brasileiro perdeu por 2 a 1 na prorrogação.
Celso foi agredido com um soco e ficou desacordado. Ele foi socorrido e encaminhado ao Hospital de Base. Contudo, não resistiu aos ferimentos.
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A Polícia Militar foi acionada e localizou Emerson, de 44 anos. Ele foi encaminhado à Central de Flagrantes, onde ficou preso.
O caso foi registrado como lesão corporal de natureza grave, já que durante o registro policial a vítima estava viva. A Polícia Civil arbitrou fiança de R$ 5 mil, o valor foi pago e o homem foi liberado. Com a morte de Celso, o boletim de ocorrência deve ser alterado. O caso continua sendo investigado.
O corpo de Celso Wanzo foi levado ao Instituto Médico Legal (IML) e o velório deve ocorrer na manhã de segunda-feira (14). De acordo com a funerária, o corpo do advogado será cremado.
Justiça manda prender o agressor
A Justiça decretou neste domingo (13) a prisão preventiva do agressor Emerson Ricardo Fiamenghi, que se entregou.
Emerson é gerente administrativo e financeiro de uma empresa e síndico do prédio onde a vítima morava. Ele primeiro foi preso em flagrante, ainda no sábado, mas pagou fiança de R$ 5 mil e foi liberado, já que o caso foi inicialmente registrado como lesão corporal de natureza grave. Naquele momento, Celso ainda estava vivo.
Após a morte da vítima no hospital, a Justiça mandou prender de novo o agressor. A juíza Gláucia Véspoli dos Santos Ramos de Oliveira entendeu que “tais fatos demonstram o alto grau de periculosidade e insensibilidade do autuado, o que impõe a prisão como necessária e adequada à garantia da ordem pública, insuficientes as medidas cautelares diversas da prisão”.
Na decisão, a juíza também pontuou que a vítima morreu em decorrência das lesões, com pena que varia de quatro a 12 anos de prisão, e o crime foi praticado por motivo fútil, o que impossibilita o arbitramento de fiança.
A reportagem entrou em contato com a defesa de Emerson, que informou que irá se pronunciar em breve.
Fonte: F1