07 de setembro, 2024

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Adolfo Lutz confirma que piloto e namorada morreram de febre maculosa

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O Instituto Adolfo Lutz confirmou, nesta terça-feira (13), que o piloto e empresário Douglas Costa, de 42 anos, morreu de febre maculosa. A informação também foi divulgada pela Vigilância Epidemiológica de Jundiaí (SP).

A morte da namorada do empresário, a dentista e biomédica Mariana Giordano, de 36 anos, também foi confirmada por febre maculosa na segunda-feira (12). O casal morreu no mesmo dia, em oito de junho.

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Além do casal, outra jovem, de 28 anos, também morreu com a doença, segundo a Secretaria da Saúde de São Paulo. O estado agora registra três mortes por febre maculosa.

Eles participaram de uma festa em uma área rural de Campinas, no interior do estado. Douglas e Mariana passaram a ter sintomas de febre, manchas avermelhadas pelo corpo e dores no dia 3 de junho e faleceram cinco dias depois.

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O piloto de Jundiaí (SP), Douglas Costa, e a namorada, Mariana Giordano, morreram após terem sintomas de febre e dor (Foto: Reprodução/Instagram)

A doença

Carrapato-estrela, transmissor da bactéria causadora da Febre Maculosa. (Foto: Reprodução)

A febre maculosa é uma doença infecciosa causada por uma bactéria transmitida através da picada de uma das espécies de carrapato, ou seja, ela não é transmitida diretamente de pessoa para pessoa pelo contato e seus sintomas podem ser facilmente confundidos com outras doenças que causam febre alta. Há no estado de SP duas espécies da bactéria causadora da doença.

No interior do estado, a doença passou a ser detectada a partir da década de 1980, nas regiões de Campinas, Piracicaba, Assis, em áreas mais periféricas da região metropolitana de São Paulo e no litoral, mas em uma versão mais branda. Os municípios de Campinas e Piracicaba são, atualmente, os dois que apresentam o maior número de casos registrados da doença.

Em 2023, foram registrados nove casos de febre maculosa e três óbitos no estado. Ambas as versões são potencialmente letais e demandam atendimento rápido para o recebimento de antibiótico específico.

Em Jundiaí, o caso do piloto é o primeiro registrado em 2023. Em 2021 e 2022, um caso foi registrado em cada ano, mas sem mortes.

A Secretaria de Estado da Saúde reforça que as pessoas que moram ou se deslocam para áreas de transmissão estejam atentas ao menor sinal de febre e que procurem um serviço médico informando que estiveram nessas regiões para fazer um tratamento precoce e evitar o agravamento da doença.

Fonte: G1

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