quinta-feira, 11 agosto, 2022
A Polícia Civil investiga a tortura e morte de um cachorro transmitida pela internet, na sexta-feira (24), véspera de Natal, por um adolescente de 17 anos, em Lindolfo Collor, cidade de cerca de 6 mil habitantes a 55 km de Porto Alegre.
De acordo com a delegada Raquel Peixoto, ele deve se apresentar junto ao advogado constituído, nesta terça-feira (28), na delegacia de Ivoti. Porém, já admitiu informalmente a autoria dos maus-tratos.
“O ato em si não tem nem o que falar. É de uma crueldade muito grande. Foram duas ou três vezes para conseguir ver até o final. Ele estrangulou, bateu com o martelo, até chegar ao esquartejamento”, descreve a delegada.
No vídeo de aproximadamente 2min45seg, que circula nas redes sociais, aparecem imagens do estrangulamento e esquartejamento do animal. Conforme a delegada, a polícia chegou ao jovem após denúncias anônimas.
No sábado (25), foi autorizada a busca e apreensão na casa do adolescente, que informou ainda ter jogado o corpo do animal em um rio próximo à residência onde cometeu o crime. “Ele confessou informalmente e foram apreendidos o martelo usado, a faca, o celular e vários objetos utilizados na live“, diz Raquel.
Desde o ano passado, a punição por maus-tratos aos animais foi aumentada de dois a cinco anos de reclusão. No entanto, por se tratar de menor de idade, a punição, neste caso, é com medidas socioeducativas.
A ação foi transmitida pelo aplicativo Discord, uma plataforma de comunicação popular entre praticantes de eSports. A polícia apura ainda se, entre os cerca de 30 espectadores, houve incentivo à prática.
A Discord informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que “tem uma política de tolerância zero contra o compartilhamento de imagens de crueldade contra animais”.
“Quando tomado conhecimento deste tipo de atividade, medidas são tomadas imediatamente, incluindo banir usuários, desligar servidores e se engajar com as autoridades policiais quando necessário”, informou a empresa. Até a publicação da reportagem, porém, o perfil do usuário permanecia no ar.
O psiquiatra Nélio Tombini alerta para os cuidados com as redes sociais pelos pais e responsáveis de crianças e adolescentes. Para ele, o estímulo de amigos e até usuários anônimos pode incentivar a uma prática que, em seu íntimo, o adolescente não faria.
“A rede social habilita a violência. A gente não mostra a cara, não está presente. É como se fosse um espaço onde a gente larga as coisas e se dissolvem. Esse é o perigo das redes sociais: nos juntamos e mostramos nosso pior”, diz.
Fonte: G1
No último sábado, o Hospital Estadual Botucatu (HEBo) realizou uma grande ação de atendimentos, entre triagens...
Leia Notícias – O Jornal de Botucatu/ Grupo Leia Notícias Site/Jornal Impresso/Site
Cookie | Duração | Descrição |
---|---|---|
cookielawinfo-checkbox-analytics | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Analytics". |
cookielawinfo-checkbox-functional | 11 months | The cookie is set by GDPR cookie consent to record the user consent for the cookies in the category "Functional". |
cookielawinfo-checkbox-necessary | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookies is used to store the user consent for the cookies in the category "Necessary". |
cookielawinfo-checkbox-others | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Other. |
cookielawinfo-checkbox-performance | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Performance". |
viewed_cookie_policy | 11 months | The cookie is set by the GDPR Cookie Consent plugin and is used to store whether or not user has consented to the use of cookies. It does not store any personal data. |