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Com o verão e as férias escolares, os pais precisam ficar atentos com a segurança das crianças dentro de casa. Com isso, os bombeiros recomendam adaptações simples, como por exemplo com as tomadas e até mesmo com as piscinas.
Natália Caroline Venturi Lima Lopes e Leandro Leite Lopes, moradores de Itapetininga (SP), contam que decidiram adaptar alguns cômodos durante as férias de seus dois filhos. de um ano e 9 anos.
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Na cozinha, por exemplo, um portão foi instalado para que as crianças não tenham acesso ao local. A intenção do casal é evitar acidentes.
“A gente evita deixar o cabo da panela virado para fora. Colocamos os produtos de limpeza e remédio em lugares altos para evitar que as crianças tenham acesso. As facas e tesouras deixamos bem guardados em lugar de pouco acesso”, explica Natália.
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Os pais contam que todas as tomadas da casa têm proteção, e os brinquedos das crianças estão sempre em caixas fechadas para evitar que algum animal peçonhento apareça.
“As férias são deles, mas a gente não descansa. Ficamos atentos o tempo todo, olhando para não acontecer nada e ser um momento de diversão”, diz.
O Leandro ainda conta que a preocupação não ocorre somente na casa, mas quando saem para visitar amigos.
“Na casa de algum amigo que não tenha “tampa-tomada”, ou portãozinho na cozinha, além de móveis com vidro, ficamos bem atentos. Tem que ficar em cima das crianças, porque senão pode bater a cabeça em alguma quina de vidro. Tem que ficar sempre atento com elas”, afirma.
Piscinas
Além do perigo das tomadas sem proteção e de lugares com objetos perigosos, a piscina também é uma grande preocupação para muitos pais.
Segundo o tenente do Corpo de Bombeiros, Alexandre Pires de Proença, o número de acidentes na época de férias é maior.
“De zero até um ano de idade a maior causa da morte é sufocamento. De um a quatro anos é afogamento, e de quatro em diante são acidentes de trânsito. Pegamos várias vertentes e orientamos as pessoas sobre como evitar e prevenir esses acidentes”, diz.
Segundo o tenente, ações simples podem evitar esses casos.
“Só deixar uma criança utilizar e se aproximar de uma piscina sob supervisão de um adulto. Caso contrário, esse acesso tem que ser restrito, colocar grades, portões com cadeados”, diz.
Além dessas precauções com a piscina, Vanessa Tavares Brandino conta que resolveu matricular o filho Gustavo, de quatro anos, em aulas de natação.
As aulas começaram depois que a criança deu um susto na família ao tentar pular sozinho na piscina.
“Nós estávamos em uma chácara e ele saiu correndo para pular na piscina. Na hora foi um desespero. Conseguimos segurar ele antes de pular. A partir disso decidi colocar ele na natação para não ter mais sustos iguais a esse”, conta.
A professora de natação, Ruayada Aparecida dos Santos Agri, explica que é importante saber nadar desde pequeno, mas que os alunos também aprendem a tomar cuidado.
“Como a gente sempre fala. Não é porque você sabe nadar que não tem riscos. Pelo contrário, a autoconfiança acaba levando você a esse risco. Saber nadar é um ponto positivo para a criança, mas tem que ter a consciência de saber nadar e ver até onde vai o limite, porque a piscina oferece riscos”, diz.
Fonte: G1