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Os quatro acusados no assassinato da cozinheira Silvia Cassiano, em 2008, em Assis (SP), foram absolvidos no tribunal do júri realizado nesta terça-feira (27). A vítima que estava grávida de 5 meses na época foi morta e teve corpo esquartejado.
O ex-marido de Silvia, Cristiano Aparecido Augusto, o irmão dele, Adriano Aparecido Augusto e dois vizinhos da vítima, Abílio Eduardo Fernandes Teixeira e Jairo Alves Sampaio, foram acusados do crime e chegaram a ser presos em 2012, mas aguardavam o julgamento em liberdade.
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Eles foram absolvidos por votação unânime no júri desta terça-feira. Os jurados reconheceram a materialidade, mas não reconheceram a autoria em nenhum dos crimes.
Suspeitos de matar e esquartejar mulher grávida em 2008 são absolvidos em Assis
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O júri começou às 9h da terça-feira e o resultado só foi proferido pelo juiz Diogo Porto Vieira Bertolucci às 1h30 desta quarta-feira (28). Durante as quase 17h de julgamento foram ouvidas 13 testemunhas arroladas pela defesa e acusação dos réus.
Depois do depoimento das testemunhas, acusação e defesa fizeram as considerações e houve tempo para réplica e tréplica de cada um.
O crime
O crime aconteceu em março de 2008. Segundo testemunhas, Silvia dormia em uma cama de casal com dois filhos quando desapareceu no meio da madrugada.
Familiares iniciaram as buscas por ela e a primeira pista de que Silvia tinha sido morta surgiram apenas dois meses depois do crime, quando partes do corpo foram encontradas.
Pedaços do corpo da vítima, que na época tinha 30 anos, foram localizados em três pontos diferentes de Assis. O feto foi localizado junto à sua ossada.
Na época, as investigações apontaram que após esquartejar o corpo da mulher, os assassinos o mantiveram armazenado por dois meses para depois espalhar em vários locais, na tentativa de não chamar a atenção da polícia.
Os suspeitos foram presos em novembro de 2012 após quatro anos de investigações. Primeiro a polícia prendeu os dois vizinhos de Silvia e dias depois o ex-marido e o irmão dele, que já estavam com prisão preventiva decretada.
Dois anos depois, em 2014, o ex-marido da vítima foi liberado e atualmente todos aguardavam o julgamento em liberdade.
Fonte: G1