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O empresário Paulo Cupertino Matias, acusado de matar o ator Rafael Miguel e os pais dele, fez um documento falso no interior do Paraná, segundo informações repassadas pela Polícia Civil nesta segunda-feira (26).
O crime aconteceu em junho de 2019, na Zona Sul de São Paulo. Em julho deste ano, Paulo Cupertino entrou na lista dos criminosos mais procurados pela polícia de SP.
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A Polícia Civil do Paraná informou que as investigações apontaram que o suspeito fez uma identidade falsa em Jataizinho, no norte do Paraná. De acordo com a polícia, o homem continua sendo procurado.
A polícia acredita que Paulo Cupertino tenha apresentado documentos falsos a um funcionário público da Prefeitura de Jataizinho para requerer os documentos.
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O servidor foi ouvido pela Polícia Civil nesta segunda-feira. No depoimento, o homem disse não se lembrar de quando fez a identidade e que não sabia do caso.
Além disso, Polícia Civil informou que solicitou ao Instituto de Identificação do Paraná a documentação apresentada para o requerimento da identidade. O caso é investigado.
A reportagem tenta contato com a defesa do acusado.
O caso
Rafael Miguel interpretou o personagem Paçoca em “Chiquititas” e atuou em novelas como “Pé na Jaca”, “Cama de Gato” e o especial de fim de ano “O Natal do Menino Imperador”.
De acordo com as investigações, Paulo Cupertino atirou 13 vezes contra o ator, de 22 anos, e os pais dele, João Alcisio Miguel, de 52 anos, e Miriam Selma Miguel, de 50.
O ator e seus pais estavam desarmados e não tiveram tempo de reagir quando foram baleados por Paulo.
Câmeras de segurança registraram o momento do crime. As imagens mostram o ator e seus pais sendo atingidos por disparos. Na sequência, o empresário aparece correndo.
Dois amigos de Paulo foram acusados de ajudar na fuga, dando dinheiro, transporte e até comida para o empresário, conforme a polícia.
Os três se tornaram réus no caso em junho de 2020. Paulo Cupertino é acusado de triplo homicídio duplamente qualificado, por motivo fútil e recurso que impossibilitou a defesa das vítimas. Já os amigos do empresário respondem por favorecimento pessoal.
A polícia já verificou quase 300 endereços em dez estados do Brasil e no Paraguai e Argentina sobre os possíveis paradeiros do acusado.
Fonte: G1