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A professora de música Alda Poggi Pereira (foto), de 60 anos, acusada de matar a filha grávida e esfaquear o neto, voltou a ser internada nesta terça-feira (24) em um hospital psiquiátrico em Jaboticabal (SP). Segundo apurado, ela foi encaminhada após sofrer um surto, enquanto passava por acompanhamento psicológico.
Há dois meses, Alda deixou o mesmo hospital, onde foi mantida por quase dois anos em liberdade provisória vinculada à internação em ala psiquiátrica. Em maio, um laudo pericial concluiu que ela estava apta a conviver em sociedade e a realizar tratamento ambulatorial.
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Alda passou a viver com familiares em Ribeirão Preto (SP), mas apresentou alterações no comportamento nas últimas semanas. Nesta terça-feira, durante uma sessão, ela recebeu a recomendação médica para a internação.
De acordo com o relato de uma fonte, ela oferecia riscos à própria vida.
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O crime
Alda é acusada de esfaquear a filha, a professora Ligia Poggi Pereira, de 30 anos, enquanto dormia, dentro da casa da família, no bairro Ribeirânia, em 25 de junho de 2016. Em seguida, de acordo com a Polícia Civil, a professora deu duas facadas no pescoço do neto. A criança ficou hospitalizada por três dias.
Após o crime, Alda ainda ligou para um vizinho, dizendo que se mataria. O homem foi até a residência da professora e conseguiu evitar o suicídio, mas também ficou ferido. Ligia chegou a ser submetida a uma cesárea, mas ela e o bebê não resistiram.
Logo nos primeiros depoimentos prestados à polícia, Alda afirmou que não se lembrava do dia do crime. O inquérito concluiu, porém, que horas antes de esfaquear a filha e o neto, a professora de música comprou combustível e as facas usadas.
Apesar dos indícios de premeditação do crime, um laudo psiquiátrico apontou que Alda sofre de uma espécie de demência.
Segundo o promotor Eliseu José Berardo Gonçalves, apesar de responder por crime de homicídio, a professora ainda é considerada inimputável. Nesse caso, a prisão é convertida em internação em casa de custódia para tratamento psiquiátrico.
Ainda não há um diagnóstico preciso sobre a patologia da professora.
Fonte: G1