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O acostamento foi ‘engolido’ após um deslizamento de terra (Foto: Reprodução/TVTEM)
O acostamento do quilômetro 15 da rodovia Engenheiro Thomaz Magalhães (SP-287), em Sarutaiá (SP), foi ‘engolido’ após um deslizamento de terra na via devido às fortes chuvas que atingiram o município entre o final do ano passado e início deste ano. Motoristas que passam pelo trecho, sentido Fartura (SP), afirmam que estão preocupados com a segurança, já que o asfalto está se desfazendo e precisam invadir a pista contrária para continuarem a viagem.
Em nota, o Departamento de Estradas de Rodagem (DER) esclarece que foi implantada sinalização adequada no local a fim de alertar os usuários, bem como já foi providenciado o alargamento do acostamento da faixa da direita para melhor segurança do tráfego.
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Além disso, foi construído um aparato de contenção para evitar que águas pluviais provenientes da pista de rolamento invadam a erosão. O local encontra-se em constante monitoramento até que seja definido cronograma de obras para os reparos necessários, afirma o órgão.
A via é um dos acessos entre os estados de São Paulo e Paraná, e o desvio mais próximo fica a 50 quilômetros passando por Taguaí (SP) e Tejupá (SP). Kléber Aparecido Paulino afirma que a sinalização não está suficiente. “A sinalização não é suficiente. Estão faltando placas e sinalização à noite. O cone que foi colocado para sinalizar está muito próximo do buraco, então passam carretas de 60, 70 toneladas. Com o vento elas jogam o cone dentro do buraco e daí ficamos sem sinalização”, afirma.
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O problema começou há meses, mas se agravou por causa das chuvas. Com isso, os motoristas precisam invadir a pista contrária. “Aqui tem que ser arrumado logo, pois aqui é o único caminho mais rápido que eu uso para ir trabalhar em Bernardino de Campos, pois para fazer o desvio eu tenho que passar por Taguaí, Tejupá e Piraju. Então, eu preciso muito dessa pista”, afirma o funcionário público Décio Martins de Freitas.
Apesar dos riscos, a Polícia Militar Rodoviária afirma que não registrou acidentes graves no local. Porém, quem usa a estrada, tem medo do que possa acontecer. “Realmente é uma situação de muita insegurança por quem passa por aqui constantemente. Quem passa por essa pista corre vários riscos, pois é um trecho movimentado, inclusive passam muitos caminhões pesados, que seguem para o estado de São Paulo e Paraná. Infelizmente, nós não percebemos nenhuma atitude paliativa do DER. Será que só vão tomar uma providência depois que algo mais grave vier ocorrer neste local”, indaga o jornalista Cristiano Amorim.
Lateral da via desmoronou e acostamento foi ‘engolido’ (Foto: Reprodução/TVTEM)
Fonte: G1