07 de setembro, 2024

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Acidente com ônibus de imigrantes deixa 39 mortos no Panamá; há brasileiros entre os passageiros

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Ao menos 39 pessoas morreram na madrugada desta quarta-feira (15) em um acidente numa rodovia do Panamá, informou o presidente do país, Laurentino Cortizo.

Um ônibus rodoviário lotado de imigrantes que tentavam chegar aos Estados Unidos bateu num micro-ônibus. Havia brasileiros dentro do ônibus maior, de acordo com informações do Ministério de Relações Exteriores do Brasil.

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Segundo o Itamaraty, havia seis crianças brasileiras no ônibus, mas não há informação sobre a presença de brasileiros adultos. Ainda não se sabe qual é o estado de saúde delas, e o processo de identificação ainda está em andamento.

A rota da América do Sul até os Estados Unidos é utilizada com frequência por haitianos que primeiro emigraram para o Brasil. Muitos deles levam consigo filhos que tiveram no Brasil, ou seja, que já possuem a nacionalidade brasileira, o que pode explicar o fato de eventualmente haver apenas crianças com documentos brasileiros no ônibus, mas não adultos. A questão deve ser esclarecida quando o Panamá divulgar mais detalhes sobre os passageiros.

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Imagem de ônibus destruído após batida no Panamá (Foto: Bombeiros do Panamá)

A caminho dos EUA

O presidente Cortizo afirmou que o acidente de trânsito ocorreu na província de Chiriquí. Os imigrantes eram transportados do Estreito de Darién (uma região pouco povoada e onde há uma selva) até um abrigo.

O ônibus rodoviário tinha 66 pessoas, incluindo o motorista e o auxiliar, afirmou o chefe de operações de trânsito da polícia, comissário Emiliano Otero.

Além de brasileiros, segundo as autoridades, havia equatorianos, chilenos e venezuelanos a bordo.

Vários feridos foram levados em ambulâncias para o hospital da cidade de David, na província de Chiriquí.

O número de migrantes sem documentos que chegaram ao Panamá com o objetivo de seguir viagem para os Estados Unidos quase dobrou em 2022, atingindo um recorde de 248 mil, e mais da metade eram venezuelanos, informou a autoridade de imigração em 1º de janeiro.

Fonte: G1

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