19 abril, 2024

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9,7 mi de trabalhadores brasileiros ficam sem remuneração durante pandemia

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O distanciamento social provocado pela pandemia de covid-19 deixou 9,7 milhões de trabalhadores sem remuneração em maio de 2020, segundo dados da Pnad Covid (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Covid), divulgados ontem pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O número corresponde a mais da metade (51,3%) das 19 milhões de pessoas que estavam afastadas de seus trabalhos e a 11,7% da população ocupada do país, que totalizava 84,4 milhões no mês.

De acordo com a pesquisa, 15,7 milhões de pessoas estavam afastadas do trabalho devido às medidas de distanciamento social para evitar o aumento da contaminação pela doença. Além disso, o grupo etário com maior proporção de pessoas afastadas do trabalho foi o de 60 anos ou mais: 27,3%.

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Pressão latente

Em maio, havia 75,4 milhões de pessoas fora da força de trabalho no Brasil (isto é, não estavam trabalhando nem procuravam por trabalho), dos quais 34,9% não procuraram trabalho, mas gostariam de trabalhar, e 24,5% não procuraram principalmente devido à pandemia ou porque faltava trabalho na localidade em que residiam, mas também gostariam de trabalhar.

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Somando a população fora da força que gostaria de trabalhar, mas que não procurou trabalho, com a população desocupada, foram 36,4 milhões de pessoas pressionando o mercado de trabalho, segundo o IBGE. Quando o motivo de não ter procurado foi pandemia ou a falta de trabalho na localidade, o total foi de 28,6 milhões de pessoas.

193 mil lares pesquisados

O diretor-adjunto de pesquisas do IBGE, Cimar Azeredo, aponta em nota que a crise da covid-19 inflou a força de trabalho potencial. “Esse fenômeno afeta principalmente as pessoas de nível superior, pretos e pardos e adultos de 30 a 49 anos”, disse.

Em todas as regiões caiu o número de horas efetivamente trabalhadas pelas pessoas ocupadas e não afastadas. O número médio de horas habituais foi de 39,6 horas por semana para 27,4 horas semanais efetivamente trabalhadas.

A nova pesquisa é uma versão da Pnad Contínua, planejada em parceria com o Ministério da Saúde. A coleta mobiliza cerca de 2.000 agentes do IBGE, que levantam informações de 193,6 mil domicílios distribuídos em 3.364 municípios de todos os estados do país.

A divulgação de ontem inclui os dados fechados de maio. A partir de agora, as divulgações passarão a ser semanais, começando pela semana referente a 31 de maio a 6 de junho.

Fonte: Jornal Metro

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