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Neste ano, casos de assédio e violência contra a mulher no transporte público foram destaque na mídia e nas redes sociais e deixaram muita gente chocada. E, pelo que indica a nova Pesquisa de Mobilidade Urbana, realizada pela Rede Nossa São Paulo e pelo Cidade dos Sonhos, este é um dos maiores problemas no transporte coletivo da capital paulista.
De acordo com os 1.603 moradores ouvidos no levantamento, a segurança nos ônibus é considerada péssima, com nota de 2,6, a menor entre os 14 aspectos analisados, que incluem a lotação, a frequência dos ônibus e o tempo de trajeto. Essa avaliação é mais negativa entre as mulheres – maiores vítimas – com 69% delas atribuindo pontuação um e dois, embora 54% dos homens também tenham admitido o problema e dado a mesma nota.
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Os dados, que foram levantados pelo IBOPE, ainda mostram que as pessoas que mais sofrem com o assédio são as de baixa renda, com idade entre 45 e 54 anos, com menor grau de escolaridade (74%) e que moram mais distantes do centro da cidade, ou seja, que precisam passar um tempo maior dentro dos coletivos.
Vale lembrar que em 2016 foram registradas mais de quatro queixas por semana nas linhas de Metrô e CPTM, com um aumento de 850% desde 2013. Os números foram levantados pelo jornal “O Estado de São Paulo” através da Lei de Acesso à Informação.
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Fonte: Daquidali