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Até poucas décadas atrás, estabelecer limites para as crianças não era uma questão polêmica. Funcionava mais ou menos assim: os pais mandam, os filhos obedecem. Os tempos mudaram e o desafio de educar também. Nunca os métodos e suas consequências foram tão questionados. Até os pequenos participam de determinadas discussões ou as impõem. “Na época dos nossos avós, a criança era educada para cumprir deveres.
A mensagem passada hoje não é essa, mas, sim, a de que ela deve ser feliz”, compara o psicólogo Luiz Alberto Hanns. Assim, a rigidez do passado foi substituída por uma educação mais democrática e colaborativa, em que as crianças são até estimuladas a se contrapor às regras. “Não são mensagens necessariamente negativas, mas eliminaram a ênfase na disciplina, no autocontrole, no esforço e na ética”, atenta Hanns.
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Cooperação
Desde pequeno, o filho precisa entender que o amor dos pais é incondicional, mas que apoio e admiração são vias de mão dupla – se a criança for gentil e fizer a parte dela nos combinados, aí, sim, ganhará elogios, mimos e lazer.
Saúde e segurança
Pai e mãe terão fracassado se, por medo de cara feia, não reaplicarem o filtro solar na praia e mais tarde a criança tiver problemas de pele. Da mesma forma, cabe a eles estimular uma vida saudável, para que os filhos não fiquem obesos ou sedentários no futuro.
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Autonomia
Deve ser estimulada desde cedo, deixando, por exemplo, que a criança arrume seus brinquedos assim que tiver capacidade para isso.
Empatia
É preciso ensinar os filhos a levar os outros em consideração. Não vão mais à praia porque o avô ficou doente? Existe uma obrigação ética de visitá-lo e não viajar. Em casos assim, deixe claro que não se trata de um embate de vontades, mas de dever. Aos poucos, ele vai aprendendo a lidar melhor com os obstáculos ao longo da vida.