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O mercado global de medicina estética está em expansão, impulsionado por mudanças culturais que ampliam a aceitação social de intervenções cosméticas e a valorização da aparência individual, aponta relatório da Grand View Research. O setor foi avaliado em US$ 82,46 bilhões em 2023 e deve alcançar US$ 143,3 bilhões até 2030, com crescimento médio anual (CAGR) de 8,3%.
O número de rinoplastias cresceu 27,1% entre 2020 e 2024, ano em que foram realizadas mais de 1 milhão de procedimentos desse tipo em todo o mundo — 45.512 em pacientes com até 17 anos —, segundo dados da International Society of Aesthetic Plastic Surgery (ISAPS). O Brasil lidera o ranking global, com 102.653 procedimentos, correspondendo a 9,5% do total mundial.
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O Dr. Guilherme Guerra, médico otorrinolaringologista e especialista em cirurgia plástica facial, com foco exclusivo em cirurgia nasal, observa que o principal motivo que leva os pacientes a buscar a rinoplastia hoje em dia é a estética, mas em muitos casos apresentam, em conjunto, queixa em relação à função respiratória.
“O nariz é o órgão do corpo humano no qual existe a maior correlação entre forma e função. Não há como dissociar uma da outra. Muitos problemas estéticos trazem consigo alterações funcionais, e da mesma forma muitas dificuldades funcionais têm como base uma questão estrutural que acaba se refletindo também no aspecto estético do nariz”, explica o médico.
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O especialista pontua que a rinoplastia moderna se difere das técnicas antigas, tanto em termos de resultado quanto de planejamento. “A rinoplastia evoluiu tanto nos últimos 15 anos que hoje é uma cirurgia completamente diferente. Atualmente, é um procedimento extremamente seguro e previsível, promovendo grande impacto na autoestima e qualidade de vida do paciente”.
Segundo o cirurgião, a primeira diferença notável está na grande preocupação atual com a qualidade da estrutura de sustentação do nariz, que é em que se baseia a técnica da Rinoplastia Estruturada. Através dela, procura-se reconstruir ou reforçar as estruturas nasais manipuladas, o que promove maior previsibilidade, longevidade e consistência nos resultados.
“Uma importante inovação que a tecnologia trouxe para a rinoplastia nos últimos anos é o bisturi ultrassônico, uma ferramenta que permite um corte preciso dos ossos nasais, de forma bem menos traumática e mais precisa do que as técnicas convencionais. O hematoma pós-operatório e possíveis complicações decorrentes de fraturas imprecisas são minimizados”, explica o profissional.
Conforme destaca o Dr. Guilherme Guerra, em relação ao planejamento cirúrgico, a simulação fotográfica na consulta inicial, na qual o paciente consegue visualizar previamente o resultado da rinoplastia, faz parte dos avanços na área.
“A simulação é de suma importância, pois promove um alinhamento de expectativas entre o cirurgião — que demonstra o que é possível atingir tecnicamente — e o paciente, que pode indicar a partir disso, o resultado de sua preferência”.
Resultados naturais como tendência
Para o cirurgião, é possível preservar a identidade do paciente, corrigir imperfeições e oferecer um resultado natural e proporcional levando em conta múltiplos aspectos ao planejar o resultado de uma rinoplastia, dentre eles as proporções faciais, a estatura, peso, formato do rosto e, até mesmo, a personalidade de cada paciente.
“Cada identidade é única, e o resultado da rinoplastia precisa respeitar esse fato, realçando a beleza natural individual. Os pacientes precisam se reconhecer ao se olhar no espelho, enxergando uma melhor versão de si mesmo”, declara o especialista.
De acordo com o profissional, o perfil de pacientes que procuram equilíbrio facial sem exageros é uma tendência em expansão na rinoplastia. “Percebo cada vez mais a procura por resultados naturais, um nariz bem estruturado, que se encaixa proporcionalmente à face de cada paciente, narizes delicados, mas sem aquele aspecto artificial de nariz operado”.
O Dr. Guilherme Guerra enfatiza que o tratamento das questões funcionais do nariz é de suma importância para a melhora significativa da qualidade de vida dos pacientes, e acrescenta que através da rinoplastia, é possível corrigir questões funcionais que a cirurgia nasal convencional não consegue, principalmente problemas decorrentes de fragilidades estruturais do nariz.
“Respirar bem pelo nariz é um dos pilares fundamentais para uma boa saúde, e aproveitar a rinoplastia para promover esse benefício é bastante conveniente. Da mesma forma, é bastante comum pacientes que precisam de uma cirurgia funcional aproveitarem para realizar a rinoplastia no mesmo momento”, finaliza o cirurgião.
Para saber mais, basta acessar: https://guilhermeguerra.com/