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O lar nunca teve um papel tão central na vida das pessoas. Com o aumento dos casos de ansiedade e depressão no Brasil, morar bem passou a significar não apenas ter um imóvel funcional, mas viver em um ambiente que promova saúde mental, conforto emocional e qualidade de vida. Essa nova demanda vem transformando o setor imobiliário, que começa a repensar os espaços residenciais a partir de critérios ligados ao bem-estar.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil lidera o ranking global de prevalência de transtornos de ansiedade e está entre os países com maior número de casos de depressão. A pandemia de covid-19 aprofundou esse cenário e impulsionou uma mudança no comportamento das famílias: a casa passou a ser refúgio, espaço de recuperação emocional e de reconexão com o que realmente importa.
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Diante disso, projetos que valorizam iluminação natural, ventilação cruzada, áreas verdes, espaços de convivência e ambientes que favoreçam o descanso ganharam protagonismo. Esses fatores já influenciam diretamente as decisões de compra e o desenvolvimento de novos empreendimentos.
Construção com propósito: o exemplo de Ribeirão Preto
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Em Ribeirão Preto, essa tendência, de ter um lar mais conectado ao bem-estar, tem sido incorporada por empresas do setor, como a construtora e incorporadora Pafil, que adapta seus projetos às novas necessidades dos moradores.
“O imóvel deixou de ser apenas um endereço. Ele se tornou um ponto de equilíbrio emocional, de cuidado com a saúde mental e de conexão com o entorno. Por isso, temos investido em projetos que priorizam a qualidade de vida, com espaços mais integrados, varandas, áreas comuns acolhedoras e paisagismo pensado para promover bem-estar”, afirma Julio Sousa, CEO da Pafil.
Segundo ele, é papel do setor da construção civil contribuir para a construção de cidades mais humanas e saudáveis:
“Cada projeto que desenvolvemos tem responsabilidade social. Não construímos apenas prédios, construímos espaços onde as pessoas vão viver, criar memórias e buscar acolhimento. Isso exige sensibilidade, planejamento e compromisso com o bem-estar coletivo”.
O ambiente como fator de saúde
A ciência tem reforçado o impacto do ambiente na saúde mental. Um estudo do Estudo Pró-Saúde, realizado no Rio de Janeiro, mostrou que morar em bairros com presença significativa de vegetação pode reduzir em até 30% a incidência de transtornos mentais comuns. Já uma metanálise internacional publicada no PubMed aponta que a exposição frequente a áreas verdes está associada à menor prevalência de depressão e ansiedade.
Outros fatores, como a ausência de luz natural, comum em áreas urbanas densas, também têm efeitos negativos, especialmente sobre a qualidade do sono, aspecto fundamental para o equilíbrio emocional, segundo a Sleep Foundation.
Nesse cenário, iniciativas como as da Pafil adotam uma abordagem que busca incluir aspectos relacionados ao bem-estar, saúde mental e qualidade de vida na construção civil, indo além da entrega de unidades habitacionais. A proposta é conciliar desenvolvimento urbano com responsabilidade social, considerando também a relação das pessoas com o lugar onde vivem.