Anúncios
Para garantir a continuidade de uma operação crítica e com forte dependência de tecnologia, o Grupo Recovery — que atua na área de recuperação de crédito e faz parte do Grupo Itaú — precisava assegurar o funcionamento ininterrupto de sua infraestrutura de TI, 24 horas por dia, sete dias por semana. Afinal, a operação da empresa envolve uma rotina intensa: são cerca de 100 mil ligações e 25 mil acordos fechados diariamente, envolvendo uma rede de aproximadamente 40 parceiros estratégicos, como bancos e birôs de crédito, que se integram à sua plataforma na nuvem.
Uma parte importante desses processos ocorre fora do horário comercial, principalmente durante a madrugada, o que torna essencial a alta disponibilidade dos sistemas. “São operações críticas, como as consolidações de dados de pagamento via sistemas de terceiros. Se um servidor parceiro fica fora do ar, o início da operação no dia seguinte fica comprometido”, explica Wendel Santos, CTO do Grupo Recovery.
Anúncios
Essa complexidade da operação gerava um número elevado de incidentes técnicos fora do expediente, exigindo o acionamento frequente da equipe de tecnologia da empresa durante a noite e nos fins de semana. Com o objetivo de transformar esse cenário, o Grupo Recovery buscou o apoio da Think, especialista em soluções de infraestrutura, dados e operações críticas, que realizou o mapeamento dos processos sensíveis da operação, identificou gargalos e implementou uma solução completa de monitoramento e gestão de incidentes.
Os primeiros resultados apareceram rapidamente, na avaliação do Grupo Recovery. “Houve uma queda de 30% no volume de incidentes críticos, que impediam a conclusão dos acordos com clientes, com ganhos expressivos nos tempos de diagnóstico e resposta. Além disso, em apenas seis meses, conseguimos reduzir em 80% os acionamentos fora do horário, que caíram de 110, em 2024, para apenas 21 neste ano”, revela Santos.
Anúncios
Segundo ele, a solução implantada também permitiu um nível mais alto de proatividade na operação. “Em um dos casos, identificamos e notificamos parceiros que estavam com o servidor fora do ar, antes mesmo que eles percebessem o problema — que poderia impactar diretamente a conclusão dos acordos”, conta o executivo.
Marco Lorena, CEO da Think, destaca como um dos recursos importantes da solução implantada na Recovery a estruturação de um NGCC (Next Generation Command Center), que utiliza Inteligência Artificial, machine learning e analytics para identificar padrões, prever falhas e responder automaticamente a eventos. “Com nossa solução de monitoramento e gestão de incidentes, conseguimos entregar à Recovery uma operação muito mais robusta e previsível”, enfatiza Lorena.