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A inteligência artificial (IA) não é mais apenas uma promessa para o futuro. De acordo com um estudo feito em março pela McKinsey & Company, firma global de consultoria de gestão, 78% das organizações já estão adotando IA generativa em áreas como marketing, vendas, TI e desenvolvimento de produtos e serviços.
Segundo Paulo Santana, coordenador acadêmico do MBA em AI Business Leadership do Centro Universitário FIAP, a popularização da inteligência artificial generativa vai muito além do uso de chatbots: “Há uma camada mais profunda que envolve sistemas, aplicativos e soluções corporativas”. Para ele, a expansão do setor abre oportunidades relevantes de transição de carreira, em um campo marcado pela escassez de profissionais qualificados.
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No que se refere ao mercado de trabalho, José Rubens Rodrigues, gerente acadêmico da Pós-tech da FIAP, destaca que as competências técnicas isoladas não serão suficientes. “Profissionais que atuam apenas na transformação de requisitos em código correm o risco de serem substituídos por sistemas automatizados. Em contrapartida, habilidades como comunicação, visão de negócios e pensamento estratégico ganham cada vez mais relevância”, afirma.
Na visão do professor José Rubens, a grande tendência é que a IA seja um copiloto para os humanos. “A inteligência artificial vai ajudar em tarefas que precisam ser feitas, dando ideias e auxiliando em atividades, mas o ser humano continuará a realizar o trabalho criativo e de pensamento. Se deixarmos tudo nas mãos da IA, corremos o risco de ter problemas como alucinações ou decisões erradas, pois ela pode não ter todo o contexto necessário”.
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O avanço da inteligência artificial, de acordo com os professores, impõe tanto desafios quanto oportunidades para profissionais e organizações. Paulo Santana e José Rubens falarão sobre o futuro da IA no Connect Summit, evento gratuito promovido pela FIAP. “A ideia é discutir o que é uma verdadeira tendência e o que é apenas modismo, pois a tecnologia que realmente vem para mudar é a que vai se perpetuar”, conclui Rodrigues.