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Cada vez mais presente no vocabulário corporativo, o Sistema B vem ganhando força como uma das certificações mais relevantes para empresas que buscam aliar desempenho econômico a impacto positivo. Criado a partir de um movimento global, o selo avalia mais de 150 critérios ligados à governança, sustentabilidade, relação com comunidades e modelo de negócios — reconhecendo organizações que integram lucro e propósito de maneira genuína.
No Brasil, o avanço da certificação acompanha uma transformação cultural no setor empresarial. Desde 2020, o Brasil registrou um crescimento de 74 % no número de Empresas Certificadas pelo Sistema B, chegando a mais de 350 organizações certificadas em 2024 e consolidando-se como a principal força no movimento na América Latina.
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O número representa uma guinada na forma como marcas de diferentes segmentos estruturam suas estratégias ESG. A adesão ao Sistema B passou a ser percebida não apenas como um diferencial reputacional, mas como um indicador de compromisso real com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e a economia regenerativa.
No cenário global, o movimento B Corp cresceu de 3.500 empresas em 2020 para mais de 9.100 certificadas em 2024, espalhadas por 102 países e 160 setores.
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Novas empresas com certificação
Entre os exemplos mais recentes, está o Grupo Moura, que desenvolve tecnologias em acumulação de energia, que acaba de se integrar à comunidade internacional de Empresas B certificadas.
Com projetos voltados à economia circular, transição energética, inclusão social e gestão hídrica, a organização tem ampliado suas ações em logística reversa, energia limpa e proteção ambiental. O programa que garante a reciclagem de 100% das baterias comercializadas no Brasil agora é reforçado por uma nova unidade industrial com capacidade para dobrar o volume anual de reaproveitamento de chumbo da organização.
“A Moura perseverou durante dois anos para conquistar essa certificação, que é uma das mais relevantes do mundo quando se trata de ESG. Esse é o resultado de uma jornada construída a muitas mãos, ancorada na convicção de que ética, inovação e sustentabilidade são pilares inseparáveis do crescimento. Reflete um caminho que envolve investimentos crescentes em ações ambientais e a expansão de projetos voltados à inclusão social, inovação tecnológica e apoio à transição energética”, afirma o diretor de sustentabilidade, metais e compras, Flávio Bruno.
Além da agenda ambiental, a atuação no campo social conta com investimentos em educação pública, formação de jovens e fortalecimento de territórios vulneráveis no semiárido nordestino.
“Nos últimos anos, vivemos um ciclo de crescimento expressivo. Mas tão relevante quanto crescer, foi garantir que esse avanço estivesse ancorado em responsabilidade ambiental, social e econômica. Conseguimos ampliar nossa presença industrial e de mercado em toda a América Latina e, ao mesmo tempo, responder às legislações mais exigentes. A certificação do Sistema B reflete exatamente isso: crescemos, mas fizemos isso de forma positiva, com impacto real e sustentável”, reforça Flávio Bruno.