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De acordo com levantamento feito pela Associação Brasileira de Franchising (ABF), em 2024, as franquias do setor de educação registraram um crescimento de 9% em relação ao ano anterior.
Patrícia Gamba, sócia-fundadora do Grupo Super Cérebro e Deborah Machado, sócio-fundadora da Impulse Franquias, afirmam que existem alguns fatores que explicam esse crescimento. O primeiro está relacionado ao aumento constante do empreendedorismo. Segundo elas, a nova geração demonstra um interesse maior em empreender, o que tem impulsionado a abertura de novas franquias, especialmente na área da educação.
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Dados divulgados pelo Sebrae colaboram com a visão da especialista, uma vez que dos novos pequenos negócios abertos em 2024, as microempresas obtiveram destaque, crescendo 21% em relação a 2023.
O segundo ponto diz respeito à expansão para cidades de pequeno e médio porte. “Antigamente as franquias ficavam muito ligadas a cidades grandes, hoje elas veem esse mercado como saturado e estão migrando para municípios com menos de 100 mil habitantes, onde existe uma carência muito grande de modelos de educação”, analisa Patrícia.
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O terceiro fator envolve o interesse dos investidores por modelos de microfranquias, que exigem um investimento inicial a partir de dois mil e oitocentos reais e podem chegar a 135 mil reais. “As pessoas buscam modelos de franquias que sejam realmente factíveis, com operação, suporte e que não sejam simples modelos de venda. Então, modelos muito parecidos com o do Super Cérebro, onde o franqueado realmente é responsável por atividades e passa por treinamentos de capacitação para liderar sua unidade, é uma das coisas que também faz com que esse crescimento aconteça”, detalha.
Por fim, Patrícia destaca a atualização dos formatos e canais de atendimento, com metodologias inovadoras que incluem tecnologia, inteligência artificial, plataformas digitais e ensino híbrido. “Isso permite maior escalabilidade e um alcance geográfico muito maior”, pontua.
Para quem deseja investir na área de franquias de educação, a profissional faz um alerta sobre a importância do autoinvestimento. As obrigações contratuais, que à primeira vista podem parecer negativas, são, na verdade, essenciais para proteger ambas as partes — franqueadora e franqueado — e garantir que cada um compreenda claramente seu papel, sustentando uma parceria de sucesso dentro da rede.
“Alguns modelos, como os da área de educação, apresentam sazonalidades — por exemplo, os períodos específicos de matrícula nas escolas. E, isso não impede o crescimento dessas redes. O fundamental é verificar se a franqueadora possui um plano de ação eficaz para lidar com esses desafios. Por isso, contar com uma boa assessoria faz toda a diferença. Ela pode ajudar a escolher um modelo de negócio sólido e a superar as dificuldades que, inevitavelmente, surgem em qualquer segmento”, acrescenta.
Setor educacional segue em expansão no Brasil
Para a profissional, o setor educacional no mercado brasileiro se mostra extremamente promissor. Segundo ela, a educação na América Latina tem se destacado pela forte adoção de tecnologia e inovação, especialmente com o crescimento das EdTechs, que representam uma parte significativa das startups do setor. “Investir em franquia educacional significa, acima de tudo, buscar formas de tornar a educação mais acessível, abrangente e inovadora”, afirma.
Ainda de acordo com Patrícia, o modelo Software as a Service, ou Software como Serviço (SaaS), hoje predominante, amplia o alcance das franquias e reduz as barreiras de entrada. Esse cenário torna o mercado de educação ainda mais atrativo, sobretudo no universo das franquias, que se baseiam na replicação de modelos de sucesso.
“A constante modernização e a necessidade de renovação na educação são fatores que impulsionam o investimento nesse setor. Afinal, a educação nunca deixará de ser essencial. Ela não é uma tendência passageira nem um modismo — trata-se de uma necessidade permanente e cada vez mais urgente para a sociedade”, acrescenta Deborah.
Super Cérebro: expansão e soluções personalizadas
Idealizado por Ricardo Lamas, o Grupo Super Cérebro começou com o projeto do Método Super Cérebro em 2009. Hoje, o grupo conta com mais de 300 franquias e está presente em mais de 600 instituições, atendendo desde crianças de dois anos até o público 45+, com soluções personalizadas para diferentes perfis de alunos.
Patrícia ressalta que o método promove o aprendizado com base em experiências presenciais, fortalecendo a interação humana e a aprendizagem ativa.
Para mais informações, basta acessar: https://supercerebro.com.br/