17 de junho, 2025

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Conselho consultivo é aliado na mitigação de riscos

Conselho consultivo é aliado na mitigação de riscos

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Por trás de todo negócio, há riscos. Uma pesquisa do ACI Institute e do Board Leadership Center da KPMG no Brasil ouviu representantes de empresas para descobrir quais eles consideram as principais questões que podem afetar seus negócios. A liderança ficou com riscos ligados aos acionistas (lembrados por 98% dos entrevistados), ao passo que os riscos regulatórios e financeiros associados ao caixa ficaram em segundo lugar, com 97% das menções cada.

Os riscos dos acionistas estão relacionados a questões como execução de estratégias e planos e mudanças no cenário no qual a empresa trabalha ‒ seja na concorrência, no ambiente regulatório ou do ponto de vista econômico. É o que pontua André Veloso, diretor de Comunicação da Conselheiros TrendsInnovation e executivo com mais de 30 anos de experiência em marketing, transformação corporativa e digital.

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“A prevalência desse item, na minha avaliação, deve-se ao fato de que temos, no momento atual, um cenário absolutamente instável. Por isso, as decisões mais estratégicas ou de maior impacto trazem, por natureza, um risco embutido ‒ e, assim, trazem a possibilidade de não atingir os resultados esperados. Consequentemente, há ameaça para o patrimônio e investimentos dos acionistas”, afirma.

Gillian Borges, advisor, conselheira consultiva e presidente da Conselheiros TrendsInnovation, diz que as empresas precisam agir com proatividade para mitigar riscos. E isso, em sua visão, não pode estar sob responsabilidade de apenas um departamento ou aparecer somente em planos de contingência. Ela defende a criação de um conselho consultivo, ou seja, um colegiado que fornece orientações, opiniões e pareceres especializados para uma organização. 

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“Ao incorporar um conselho consultivo com repertório técnico, visão de tendências e compromisso com a ética, as empresas ganham não apenas segurança, mas eficiência adaptativa e reduzem sua exposição a riscos externos. Os negócios passam a operar com mais confiança em ambientes de mudança, equilibrando inovação e conformidade de forma estratégica”, argumenta.

Essa mesma visão é compartilhada por Veloso. Segundo ele, com a presença de conselheiros capacitados, a empresa tem menor possibilidade de ser surpreendida por mudanças e novas políticas fiscais, regulatórias e econômicas. 

Ao ter discussões com frequência no conselho, a diretoria executiva também estará atenta aos riscos, aumentando a velocidade de reação e a possibilidade de rápida adaptação, diz Veloso.

Além dos riscos citados pela pesquisa do ACI Institute e do Board Leadership Center, Gillian Borges aponta outros que, na experiência da Conselheiros Trendsinnovation, também são ameaças frequentes à operação de uma empresa.

Um exemplo são os riscos reputacionais, referente a empresas que não se posicionam ou se posicionam mal em temas ESG (boas práticas ambientais, sociais e de governança) e de diversidade, resultando em crise de imagem.

Outro muito frequente no contexto atual são os riscos tecnológicos: má avaliação no uso de inteligência artificial (IA), falhas em segurança de dados e obsolescência digital. Já a presença de lideranças despreparadas para contextos de mudança, perda de talentos-chave ou clima organizacional tóxico se encaixam como riscos humanos, alega ela.

Mais vantagens do conselho consultivo

Gillian Borges enumera ainda uma série de benefícios que a presença de um conselho consultivo pode trazer para uma empresa. Entre eles, melhoria na qualidade das decisões estratégicas, transição de uma gestão intuitiva para uma gestão baseada em dados, novas possibilidades de inovação, aumento do preparo da liderança para cenários de instabilidade e maior maturidade organizacional para atrair investidores, clientes e colaboradores.

“A presença de um conselho consultivo qualificado permite que a empresa olhe inovação e conformidade integradas à estratégia corporativa. Conselheiros preparados ajudam a mapear oportunidades de inovação dentro dos limites éticos, legais e sustentáveis”, salienta.

Empresas que se destacam na gestão de riscos e adaptação seguem alguns princípios-chave, frequentemente estimulados por seus conselhos, acrescenta a presidente da Conselheiros TrendsInnovation. Alguns deles são: criação de mapas de risco integrados à estratégia, a cultura de aprendizado contínuo, a diversidade na formação das equipes e uma governança leve e presente que faz rituais de alinhamento e checagem entre áreas críticas.

“A adaptabilidade e a mitigação de riscos precisam ser competências centrais da liderança moderna. No entanto, nenhuma liderança pode enfrentar esse desafio sozinha. É necessário criar um espaço estratégico ‒ e isso começa por um conselho consultivo bem-formado”, reforça Gillian Borges.

Para saber mais, basta acessar: https://conselheiros.pro/

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