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À medida que a tecnologia evolui, a complexidade dos sistemas de software cresce de forma exponencial, tornando a gestão da qualidade um elemento indispensável no ciclo de desenvolvimento. Garantir que produtos sejam confiáveis, seguros e aderentes a normas internacionais é um desafio crescente. Segundo relatórios recentes, até 75% dos projetos de software estão em risco de falha, devido à má gestão, incluindo planejamento inadequado, falta de alinhamento com stakeholders e outros problemas comuns que comprometem requisitos funcionais, qualidade e prazos de entrega, conforme detalha o artigo da MyDigiCode (2025).
A garantia da qualidade de software (Quality Assurance – QA) compreende um conjunto de práticas sistemáticas aplicadas desde as fases iniciais do desenvolvimento para assegurar a conformidade com padrões estabelecidos. Normas como a ISO/IEC 25010, que define atributos de qualidade para produtos de software, e frameworks como o Capability Maturity Model Integration (CMMI) e o Software Engineering Body of Knowledge (SWEBOK) estruturam processos que promovem a avaliação contínua e o aprimoramento das entregas. Esses referenciais permitem padronizar procedimentos, reduzir erros e aumentar a previsibilidade dos resultados.
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A ausência de gestão estruturada de qualidade pode gerar consequências significativas. O blog da Black Duck destaca que a falta de detecção precoce de bugs no ciclo de vida de desenvolvimento de software (SDLC) aumenta o risco de falhas críticas, vulnerabilidades e impactos financeiros elevados, pois os custos de correção crescem exponencialmente conforme o defeito é identificado em fases posteriores. Quando encontrados tardiamente, como na fase de produção, os bugs podem multiplicar os gastos de remediação em até 100 vezes ou mais em comparação com a detecção na fase de requisitos ou design, conforme as estimativas clássicas de Barry Boehm e outros estudos citados no artigo da Black Duck sobre custos de correção de bugs no SDLC.
O investimento em qualidade é também um fator estratégico. Práticas de QA podem mitigar riscos associados a sistemas mal geridos por meio de tendências como AI-driven automation, reduzindo interrupções e aumentando a satisfação do usuário final. No Brasil, a adoção dessas práticas está crescendo no mercado nacional, com o mercado de AI projetado para atingir US$ 4.5 bilhões em 2024 e uma taxa de crescimento anual composta de 30.4% até 2030, impulsionada por aplicações em setores como saúde, finanças e manufatura, alinhada a tendências estratégicas em engenharia de software, conforme detalha o relatório da Statista sobre Artificial Intelligence in Brazil (2024).
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Entre as abordagens mais utilizadas para elevar a qualidade, destacam-se metodologias ágeis, integração e entrega contínua (CI/CD), automação de testes, DevOps e monitoramento proativo de aplicações. Essas práticas favorecem ciclos iterativos mais curtos, maior colaboração entre equipes multidisciplinares, e detecção antecipada de falhas por meio de automação contínua e pipelines integrados, permitindo ajustes rápidos e eficientes para melhorar a velocidade e a confiabilidade das implantações, conforme detalha o artigo da Red Hat (2025).
Nesse contexto, equipes especializadas vêm se consolidando como elemento estratégico para assegurar desempenho, segurança e conformidade de sistemas. O Quality Assurance Squad é um exemplo, reunindo profissionais, ferramentas e metodologias voltadas à aplicação de padrões globais de qualidade, como ISO/IEC 25010, CMMI, SWEBOK, ITIL e MPS.BR. Empresas de TI, como a T2S, oferecem essa estrutura de forma integrada, realizando análises técnicas detalhadas, definindo indicadores-chave de desempenho (KPIs), implementando controles de qualidade e promovendo treinamentos contínuos. Essa atuação se propõe a garantir entregas consistentes, alinhadas às melhores práticas internacionais e adaptadas ao contexto brasileiro, fomentando uma cultura organizacional orientada à melhoria contínua e à inovação.
Para Marcelo Rosa, CTO da T2S, "a gestão estruturada da qualidade é um pilar essencial para o sucesso dos projetos de software. Ao unir padrões globais e práticas adaptadas à realidade brasileira, conseguimos garantir que cada entrega mantenha alto desempenho, segurança e aderência a requisitos críticos, reforçando a confiança do cliente e assegurando vantagem competitiva em um mercado cada vez mais exigente".