29 de abril, 2025

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Visagismo nas barbearias é ferramenta que ajuda a fidelizar

Visagismo nas barbearias é ferramenta que ajuda a fidelizar

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O setor de barbearias no Brasil vive um momento de expansão e reinvenção. Segundo o Sebrae, o segmento de beleza e bem-estar, que inclui as barbearias, cresceu 13,4% nos primeiros meses de 2022 em comparação ao mesmo período de 2021, de acordo com a Associação Brasileira de Franchising (ABF). Mais do que cortes de cabelo e barba, o mercado tem investido em experiências personalizadas, e o visagismo surge como um dos principais fatores de fidelização de clientes.

O visagismo é a técnica que busca harmonizar o visual de uma pessoa com sua personalidade, estilo de vida e formato de rosto. No universo das barbearias, ele se tornou uma ferramenta poderosa para criar vínculos duradouros com os clientes.

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Quem aposta nessa abordagem é o mestre barbeiro e gestor Diogo Revoredo Teixeira, profissional com ampla trajetória na reestruturação e gestão de barbearias, tanto no Brasil quanto no exterior. Ele é reconhecido por sua atuação em treinamentos, supervisão de equipes, orientação técnica e melhorias operacionais voltadas para a excelência no atendimento ao cliente.

“Enxergo o visagismo como uma ponte entre a técnica e o cuidado. Antes de cortar, eu escuto. Pergunto como o cliente vive, onde trabalha, se faz exercício, qual é a rotina. Depois, observo o formato do rosto, os traços, e só então proponho um corte que valorize tudo isso”, explica Diogo.

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Com passagens por escolas como a Toni&Guy Academy (Londres) e especializações com nomes como Antônio Spadone, Diogo possui conhecimento na estruturação e reposicionamento de barbearias, com foco em gestão, identidade da marca e satisfação do cliente.

“Já reestruturei barbearias que estavam prestes a fechar. Recrutei e treinei profissionais, reformulei espaços físicos para torná-los mais acolhedores, reposicionei a marca nas redes sociais e reformulei canais digitais. Hoje, uma das unidades que gerenciei atende mais de 60 clientes por dia com estabilidade e reconhecimento local”, conta.

Para ele, a fidelização começa nos detalhes: “Desde a forma como o cliente é recebido — com um ‘bom dia’ pelo nome, uma água ou café oferecido — até o momento final, em que ele se olha no espelho e se reconhece. Quando o corte traduz quem ele é, ele volta. E mais: ele indica”.

Diogo defende ainda que o corte masculino, mesmo nos modelos mais tradicionais, pode — e deve — ser expressivo, intencional e conectado com a identidade da pessoa.

“Não é sobre moda, é sobre significado. Um corte pode dizer ‘sou profissional’, ‘sou ousado’, ‘sou discreto’, ‘sou autêntico’. Isso é muito mais forte do que seguir tendências.”

“Há muitos barbeiros excelentes tecnicamente. Mas o que mantém o cliente fiel é o quanto ele sente que foi ouvido, compreendido e valorizado. Isso é o que o visagismo permite: traduzir identidade em estilo.”

A conclusão do profissional é que em um mercado em ascensão e cada vez mais competitivo, a combinação entre técnica, gestão de experiência e sensibilidade na escuta se revela como um diferencial real — capaz de transformar uma visita eventual em um relacionamento duradouro e de confiança.

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