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O setor de consócios deve repetir, em 2025, os bons resultados alcançados no ano passado. Ao menos, é o que espera a Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (ABAC). Segundo a entidade, de janeiro a novembro de 2024, o segmento teve o segundo maior volume de vendas em 20 anos, registrando mais de 425 mil adesões.
A ABAC estima que 2025 terá alta de 6% nos consórcios de veículos leves, de 2% para motocicletas, de 10% para veículos pesados e de 20% para imóveis, entre outras previsões.
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Fabio Luiz, sócio da Consórcio Fast, explica que algumas características dos consórcios fazem com que eles tenham uma boa receptividade perante os clientes, especialmente em tempos de incerteza econômica.
“Ele pode ser mais seguro para quem não tem pressa para comprar o bem. Que o consórcio não possui juros, apenas taxas administrativas, a maioria das pessoas já sabe. Além disso, existem outros fatores que podem tornar uma opção atraente, como a possibilidade de reduzir o valor do crédito (consequentemente o valor da parcela), de fazer o cancelamento da cota ou a venda dela em caso de desistência”, diz Fabio Luiz.
De acordo com o executivo, há ainda pessoas que enxergam o consórcio como uma “poupança forçada”. Segundo ele, “geralmente são aquelas pessoas que não possuem disciplina financeira e que só conseguem guardar dinheiro se tiverem um boleto para pagar”.
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No caso do consórcio, os indivíduos pagam uma taxa como forma de guardar dinheiro e não conseguem resgatar os valores sem terem sido contempladas ou sem haver o encerramento do grupo. “Muitas dessas pessoas nos procuram para vender os seus consórcios, o que acaba sendo a melhor alternativa para elas”, acrescenta Fabio Luiz.
Cancelamento e venda da cota do consórcio
O cancelamento da cota antes da contemplação é algo comum no mercado, diz o executivo. O consorciado que optar pelo cancelamento continua participando das assembleias, tendo a chance de ser contemplado somente por sorteio.
Se isso acontecer, ele pode solicitar o resgate do valor pago para a administradora, que descontará algumas taxas. Caso não seja contemplado, ele receberá esse valor somente no encerramento do grupo.
Outra possibilidade é a venda da cota, situação na qual a pessoa busca reaver uma quantia que já foi paga sem ter que esperar ser contemplada ou o encerramento do grupo para isso.
“Todo tipo de cota de consórcio pode ser comercializado. Há, porém, alguns casos em que não é possível uma empresa ofertar preço pela cota. Isso ocorre, por exemplo, quando o consórcio está muito no início, e os lances do grupo são altos”, explica Fabio Luiz.
“No caso de consórcios contemplados, há uma procura maior no mercado e, consequentemente, um valor maior de venda. Cotas não contempladas acabam sofrendo um deságio maior, pois são avaliadas de acordo com o grupo. Informações como o valor pago, o prazo de encerramento e a média de lance são fundamentais nessa análise de preço”, detalha o executivo.
Para saber mais, basta acessar: https://consorciofast.com.br/