30 de maio, 2025

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Apps que conectam marcas e consumidores se destacam no marketing digital

Apps que conectam marcas e consumidores se destacam no marketing digital

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Nos últimos anos, o crescimento do “mobile commerce” e a consolidação dos smartphones como principal meio de acesso à internet transformaram profundamente o modo como consumidores e marcas interagem. Segundo dados da pesquisa TIC Domicílios 2024, realizada por Cetic.br e NIC.br, 60% das pessoas acessam a Internet exclusivamente pelo telefone celular. Nesse cenário, os aplicativos móveis se tornaram ferramentas centrais nas estratégias de marketing digital, permitindo um relacionamento direto, dinâmico e personalizado com o público.

De acordo com levantamento da AppsFlyer, o Brasil está entre os cinco países que mais instalam apps de compras no mundo. Além disso, o tempo médio gasto dentro deles cresceu significativamente, evidenciando um comportamento de consumo cada vez mais orientado à conveniência, à agilidade e à experiência personalizada, características que os apps estão cada vez mais preparados para oferecer.

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“Em marketing digital, timing é essencial. Por isso, a velocidade de desenvolvimento e atualização de aplicativos tornou-se um diferencial. Surgem, então, modelos de desenvolvimento mais ágeis, baseados em módulos independentes — o que permite lançar funcionalidades específicas sem comprometer todo o app ou depender de grandes atualizações nas lojas. Esse tipo de arquitetura também permite que diferentes times trabalhem em paralelo, com maior segurança e produtividade. Assim, as marcas ganham autonomia para testar novas abordagens e responder de forma eficaz às mudanças do mercado ou do comportamento de consumo”, explica Guilherme Martins, cofundador da Eitri, plataforma para o desenvolvimento de aplicativos móveis.

Em um ambiente digital marcado pelo excesso de informação, capturar e manter a atenção do comprador é um desafio constante para as marcas. Estudos da McKinsey mostram que 71% dos consumidores esperam interações personalizadas e 76% se frustram quando isso não acontece. Nesse cenário, os aplicativos móveis se destacam justamente por possibilitar uma comunicação mais direta, ativa e personalizada. Por meio de funcionalidades exclusivas e estratégias bem estruturadas, as empresas conseguem criar jornadas de relacionamento ricas e relevantes para o usuário. Guilherme Martins lista algumas das principais formas de interação oferecidas pelos apps:

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Notificações push personalizadas: com chamadas para ação baseadas em comportamento de navegação ou datas comemorativas;

Ofertas e promoções exclusivas: disponíveis apenas no aplicativo, aumentam o tráfego e a conversão;

Conteúdo sob medida: dicas, tutoriais e atualizações de produtos agregam valor à experiência;

Programas de fidelidade e recompensas: incentivam a recorrência e o engajamento de longo prazo. Mais do que apenas disparar mensagens, trata-se de construir um canal que gera valor e estabelece vínculo duradouro com o cliente.

“O consumidor contemporâneo não quer apenas comprar, ele quer ser compreendido. É por essa razão que a personalização se tornou um dos pilares da nova experiência mobile. Apps modernos utilizam dados de navegação, histórico de compras e até variáveis comportamentais para oferecer recomendações personalizadas, adaptar vitrines e até modificar a interface do app conforme o perfil do usuário”, explica.

Tecnologias de hiperpersonalização se tornam mais acessíveis, o que pode ajudar empresas a transformar aplicativos em plataformas de relacionamento. Essa abordagem tende a contribuir no uso, além de melhorar as taxas de conversão, da fidelização e da satisfação do cliente. 

Martins ainda sinaliza que outro diferencial está na capacidade de integração com diferentes ferramentas e plataformas. Os apps que tendem a crescer operam de forma conectada com sistemas de e-commerce, CRM, plataformas de automação de marketing, ferramentas de analytics e bancos de dados. Tal integração auxilia na consistência na comunicação, eficiência no uso dos dados e uma visão abrangente da jornada do comprador.  

“A velocidade e a flexibilidade também são fatores decisivos. Com modelos de desenvolvimento modulares, empresas conseguem atualizar funcionalidades de forma rápida e segura, sem comprometer a estabilidade do app. Isso permite que times de marketing, tecnologia e produto atuem de forma mais autônoma e responsiva às demandas do mercado. O aplicativo deixou de ser um complemento da estratégia digital para ocupar a posição central. Quando bem estruturado, ele se transforma em uma plataforma dinâmica de interação, onde marketing, tecnologia e experiência do usuário se integram de forma orgânica. As empresas que entendem o mobile como um motor de crescimento e fidelização — e não apenas como mais um canal — têm a chance de gerar resultados consistentes e duradouros. No fim das contas, mais do que vender, o que realmente importa é criar conexões reais e significativas com o consumidor”, finaliza Guilherme.

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