29 de abril, 2025

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Especialista alerta: médicos perdem com marketing ruim

Especialista alerta: médicos perdem com marketing ruim

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A crescente adoção de tecnologias como inteligência artificial (IA), big data e telemedicina está reformulando o sistema de saúde em todo o mundo. Segundo levantamento da Deloitte, 72% dos líderes do setor devem priorizar investimentos digitais em 2025.

No Brasil, o movimento segue a mesma direção. De acordo com a pesquisa TIC Saúde 2024, 17% dos médicos já utilizam IA em suas rotinas clínicas, refletindo o avanço da digitalização na prática médica.

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“A digitalização da saúde é uma tendência irreversível, mas ainda existe um enorme abismo entre as possibilidades tecnológicas e a forma como muitos médicos se posicionam no ambiente digital. Parte dessa lacuna vem da escassez de especialistas preparados para atuar com marketing médico — e do trauma de experiências ruins com agências genéricas que não compreendem as normas do setor”, afirma Nathália Carvalho, especialista em marketing médico e fundadora da adm.me digital, uma agência especializada em marketing médico que atende médicos, clínicas e empresas de produtos na área da saúde.

Já o Relatório da IDC confirma que a saúde é um dos setores com maior maturidade digital, e que tecnologias como IA generativa, integração de dados e automação de processos devem se intensificar globalmente.

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Nesse contexto, a comunicação ética e técnica se tornam indispensáveis. “Marketing médico não é sobre autopromoção – é sobre construir autoridade com responsabilidade, respeitando o paciente e as diretrizes do Conselho Federal de Medicina”, reforça Nathália, que também atua na formação de novos profissionais por meio da Formação Med10k.

Com a crescente adoção de tecnologias, torna-se essencial a capacitação de profissionais que possam integrar essas soluções de forma estratégica e ética, alinhando-as à jornada do paciente. A Estratégia de Saúde Digital para o Brasil 2020-2028, desenvolvida pelo Ministério da Saúde, enfatiza a necessidade de formar recursos humanos qualificados em Informática em Saúde. Essa formação visa garantir que os profissionais de saúde utilizem eficazmente as tecnologias digitais, melhorando a comunicação e o engajamento com os pacientes, e assegurando que as inovações tecnológicas sejam implementadas de maneira responsável e centrada no paciente. O trabalho em redes sociais deve seguir a mesma tendência. 

A escassez de profissionais com formação específica para orientar médicos no ambiente digital tem sido apontada como um desafio para aqueles que buscam atuar nesse meio com respaldo técnico. “Pensando nisso, foram estruturadas metodologias como o Método Cirúrgico e o Med10k, que têm como base princípios técnicos, diretrizes éticas e estratégias de consolidação no meio digital”, explica a Nathália.

“Ao formar o mercado com base em práticas seguras e específicas para o setor, conseguimos alinhar inovação tecnológica com responsabilidade ética. É preciso entender que marketing em saúde vai além de um feed bonito no Instagram: trata-se de informar, acolher e respeitar o paciente”, conclui Nathália, que compartilha conteúdos sobre o tema em seu LinkedInInstagram.

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