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A mastopexia com prótese é uma das cirurgias mais realizadas por mulheres que buscam correção da ptose mamária, condição caracterizada pela queda das mamas, associada à reposição ou aumento de volume. O procedimento combina o levantamento do tecido mamário com a colocação de implantes de silicone, permitindo uma remodelagem anatômica com foco em simetria e proporção.
Segundo uma publicação da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), a busca por procedimentos estéticos, sejam eles cirúrgicos ou minimamente invasivos, tem crescido significativamente nos últimos anos, refletindo o aumento da demanda por cirurgias de mama com objetivos duplos: correção da flacidez e restauração do contorno, a entidade define a mastopexia como uma técnica destinada ao reposicionamento da aréola e da glândula mamária, promovendo maior firmeza sem, necessariamente, alterar o volume mamário, salvo quando associada a implantes.
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De acordo com a cirurgiã plástica Dra. Ana Borba (CRM 52-78137-1), especialista em cirurgia de mama, a indicação mais comum ocorre em pacientes que passaram por gestação, amamentação, oscilações de peso ou processos naturais de envelhecimento. “São situações em que a estrutura da mama é modificada, resultando em perda de sustentação e volume. Quando a paciente deseja recuperar ambas as características, a associação com a prótese é uma estratégia cirúrgica frequentemente considerada”, explica.
O planejamento cirúrgico é individualizado. Antes da indicação, são avaliados fatores como grau de ptose (queda), espessura e elasticidade da pele, qualidade do tecido mamário, simetria entre as mamas, além dos objetivos da paciente. “É essencial que o diagnóstico seja técnico e criterioso. A mastopexia não é uma cirurgia padronizada, mas adaptada ao biotipo e às expectativas de cada mulher”, afirma Dra. Ana.
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Durante o procedimento, é feita a retirada do excesso de pele, o reposicionamento da aréola e a colocação da prótese de silicone com técnicas modernas, como alça muscular e sutiã interno, conferindo mais estruturação para as mamas. As incisões mais comuns são a em L e a em T invertido, com base na técnica de Short Scar para alcançar a menor cicatriz possível, definidas de acordo com o grau de flacidez e a quantidade de pele a ser retirada. A escolha da prótese também considera a base torácica, o estilo de vida e a estética pretendida.
Além da questão estética, a mastopexia com prótese pode ter implicações funcionais. “Em casos específicos, a redistribuição do peso e o ajuste da base mamária contribuem para aliviar queixas como dores nas costas e desconforto nos ombros, principalmente quando há mamas muito pesadas e flácidas”, comenta Dra. Ana Borba.
O procedimento é realizado em ambiente hospitalar, com anestesia geral, e tem duração média entre três e quatro horas. A recuperação costuma ser gradual. Atividades leves podem ser retomadas em até 24h, enquanto atividades físicas e esforço mais intenso são liberados de forma progressiva, a partir de 30 a 45 dias.
Técnicas modernas que priorizam os 14 pontos de segurança, com utilização de materiais especiais para minimizar sangramento e evitar o uso de drenos, têm sido incorporadas com o objetivo de reduzir o trauma cirúrgico e acelerar o retorno à rotina. “Essa técnica permite um pós-operatório mais previsível, com menor desconforto e retorno mais rápido às atividades cotidianas. É uma ferramenta que utilizamos quando há indicação para isso, sempre com foco na segurança”, pontua a cirurgiã.
O acompanhamento no pós-operatório é parte essencial do sucesso do procedimento. “O resultado final não depende apenas da cirurgia, mas também dos cuidados realizados após o procedimento, como o uso adequado do sutiã cirúrgico, cuidados indicados para cicatriz e retorno às consultas no tempo certo”, reforça Dra. Ana.
Apesar dos avanços técnicos, a médica lembra que toda cirurgia plástica requer planejamento, consciência e confiança. “A paciente precisa compreender que se trata de uma cirurgia com indicações específicas, limites técnicos e avaliação pré-operatória adequada. O diálogo médico-paciente deve ser sempre baseado em escuta ativa, acolhimento e alinhamento da expectativa”, afirma.
A recomendação da SBCP é que o procedimento seja realizado apenas por cirurgiões plásticos com formação reconhecida e devidamente registrados. A busca por profissionais qualificados, com experiência comprovada e atuação em ambiente hospitalar é uma das principais formas de garantir a segurança do processo.
Mais informações sobre mastopexia com prótese, conteúdos complementares podem ser acessados no blog da especialista, que aborda dúvidas frequentes, aspectos técnicos e relatos educativos sobre diferentes abordagens cirúrgicas.
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