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Em 2016, a ÍNDIA lançou o Unified Payments Interface (UPI), um sistema de pagamentos instantâneos universal e sem custo para o usuário. Alguns países seguiram esse exemplo, como Brasil – com o Pix, a partir de 2020 – e, em 2023, África do Sul (PayShap), México (DiMo) e Colômbia (SPI). Outros, como o Chile, não. Ao analisar o comércio eletrônico dos mercados indiano e chileno, a quarta fase do Guia de Expansão Global para Mercados de Alto Crescimento, lançada pela Nuvei – fintech global de soluções de pagamento – traz informações para empresas globais que desejam ampliar seus negócios.
Na ÍNDIA, o sistema de pagamentos instantâneos se tornou dominante no e-commerce. Segundo a Nuvei, a participação do UPI deverá aumentar de 55% para 57%, entre 2024 e 2027. No mesmo período, a fatia dos cartões de crédito ficará estável: os internacionais oscilam de 18% para 16% e os nacionais se mantêm em 7%. No Brasil (apresentado em uma etapa anterior do estudo), o Pix poderá crescer de 40% para 51% nesse intervalo de três anos. Os cartões de crédito tendem a recuar menos do que no mercado indiano: os internacionais de 10% para 9% e os nacionais, de 34% para 27%.
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Sem um sistema de pagamentos instantâneos universal e gratuito, o Chile prefere os cartões. A participação do cartão de crédito internacional no comércio eletrônico deverá passar de 58% para 60%, entre 2024 e 2027 – um avanço expressivo em relação aos 43% registrados em 2019. Em segundo lugar no e-commerce chileno, o cartão de débito tende a se manter estável, com 20% das compras.
A preferência entre diferentes meios de pagamento, no comércio eletrônico indiano ou chileno, não se resume apenas à presença ou ausência de um sistema como o UPI. ÍNDIA e Chile têm características socioeconômicas bastante distintas.
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País mais populoso do mundo, a ÍNDIA é a economia que mais cresce atualmente. Seu PIB (de US$ 4,19 trilhões, o dobro do brasileiro) aumenta em média 8,2% ao ano, desde 2018. Para uma população de 1,4 trilhão de habitantes (mais de seis vezes maior que a do Brasil), o avanço econômico significa um expressivo aumento de mercado. Somente em 2024, o país ganhou cerca de 33 milhões de novos consumidores, refletindo o crescimento de uma classe média com mais renda disponível.
O comércio eletrônico indiano alcançou US$ 181,9 bilhões em 2024 e, até 2027, deve experimentar um crescimento médio de 16% ao ano. Por um lado, esses números mostram um mercado menor que o Brasil (que deve passar de US$ 346 bilhões para R$ 585,6 bilhões, no mesmo período). Por outro, apontam um grande potencial de evolução. Na ÍNDIA, a penetração do e-commerce é de 27%, ante 47% na China ou 50% nos Estados Unidos, mostrando que o país tem bastante espaço para crescer.
Com 18,6 milhões de habitantes (apenas a 67ª maior população do mundo), o Chile tem um PIB per capita 1,5x maior que o brasileiro e 3x maior que o indiano. O volume de negócios do e-commerce chileno deverá crescer em média 10% ao ano entre 2024 e 2027, de US$ 35,3 bilhões para US$ 45,7 bilhões.
Com 33 tratados de livre comércio, o Chile é aberto ao mundo. A participação de outros países no e-commerce chileno é a maior observada na América Latina: deverá crescer de 24% para 28%, entre 2024 e 2027. O comércio cross-border está estabelecido, facilitado por tarifas de importação baixas, um ambiente regulatório eficiente e amplo acesso a cartões de crédito internacionais. As leis, favoráveis aos negócios, permitem que comerciantes estrangeiros entrem no mercado sem a necessidade de constituir uma entidade legal local, reduzindo a complexidade operacional. Para saber mais sobre o comércio eletrônico de ÍNDIA e Chile, basta acessar www.nuvei.com.