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A prefeitura de Cajazeiras (PB), a cerca de 473 quilômetros de João Pessoa, implementou tecnologias educacionais imersivas em 3D nas escolas da rede pública municipal. Com a novidade, os alunos poderão estudar disciplinas como ciências, geografia, história e matemática com o auxílio de recursos tridimensionais interativos.
Por meio de óculos 3D, os estudantes da cidade localizada no sertão paraibano passam a ter acesso a conteúdos visuais de forma imersiva. A entrega dos kits foi feita para quatorze escolas. A primeira a receber a tecnologia foi a Escola José Martins de Oliveira, localizada na comunidade do Sítio Patamuté.
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"A adoção da tecnologia 3D representa um avanço no processo de inovação pedagógica. O uso desse recurso permite ampliar o engajamento dos estudantes e proporcionar novas formas de explorar o conhecimento", explicou a secretária de educação de Cajazeiras, Joseane Maciel.
"Na primeira etapa, a iniciativa está sendo implantada na Escola José Martins de Oliveira, CAIC – Antônio Tabosa Rodrigues, Escola Costa e Silva, Escola Carolino de Souza Neto, Escola Matias Duarte Rolim e Escola Cecília Estolano Meireles. Na segunda etapa, entregue agora em Junho, as escolas contempladas são E.M.E.F Manoel Gonçalves, E.M.E.F Joaquim Victor Jurema, E.M.E.F Luciano Cartaxo, E.M.E.F Antônio de Sousa Dias, E.M.E.F Augusto Bernardino, E.M.E.F Galdino Pires, E.M.E.F Vitória Bezerra e E.M.E.F José Antônio Dias", complementa.
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De acordo com a prefeita Corrinha Delfino, os professores da rede municipal também participaram de uma capacitação presencial. O objetivo foi garantir o uso adequado dos recursos tecnológicos e estimular práticas pedagógicas baseadas nas possibilidades oferecidas pela tecnologia 3D.
"A iniciativa busca ampliar as possibilidades de mediação pedagógica, oferecendo aos estudantes recursos visuais e interativos que favoreçam a compreensão de conteúdos complexos de forma mais concreta e dinâmica", disse Delfino.
Luiz Fernando Cauduro Junior, diretor da empresa Innova Educação (parceira na execução do projeto), reforçou os benefícios da ação para o ensino. "Os recursos visam potencializar a aprendizagem dos alunos e permitir o trabalho com tecnologias imersivas em sala de aula, algo pioneiro no estado", declarou.
Tecnologia e desigualdade na educação brasileira
O Censo Escolar da Educação Básica 2024 apontou que ainda há disparidades regionais na disponibilidade de tecnologias para o aprendizado escolar. No Sul, por exemplo, 37,9% das escolas de ensino fundamental possuem lousas digitais; a porcentagem cai para 7,9% no Nordeste e 4,5% no Norte.
Essas duas regiões também aparecem nas últimas posições nos índices que avaliam a oferta de computador de mesa para alunos, computador portátil, projetor multimídia, tablet para alunos, entre outros.