16 de julho, 2025

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Área de TI tem mudado o cenário na América Latina

Área de TI tem mudado o cenário na América Latina

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Nos últimos anos, empresas em todo o mundo vêm repensando suas abordagens à organização da infraestrutura de TI. Isso é particularmente visível na América Latina, onde o mercado de tecnologias em nuvem apresenta um crescimento consistente: de acordo com o relatório IDC FutureScape, entre 2023 e 2024, a taxa de crescimento do mercado de TI na região ultrapassa 13% ao ano, incluindo o segmento de infraestrutura virtual.

Diante da crescente adoção de soluções virtuais no lugar de servidores físicos, especialistas da Serverspace analisam como a virtualização vem ganhando espaço nas empresas e quais fatores a tornam parte essencial da transformação digital.

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Definição e princípios básicos

O que exatamente é entendido atualmente como infraestrutura virtual? Anna Costa, engenheira de infraestrutura em nuvem da Serverspace, explica: “É o conjunto de recursos de TI — servidores, armazenamentos, componentes de rede — que funcionam não em máquinas físicas, mas em um ambiente programado, implantado em data centers. Essa abordagem permite lançar serviços sob demanda e escalar conforme necessário, sem investir em hardware”.

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Lucas Almeida, gerente de produtos da Serverspace, acrescenta: “A virtualização elimina fronteiras. A qualquer momento, você pode conectar um novo disco, alterar a configuração, sem interromper os processos de trabalho”.

A economia da virtualização: por que as empresas precisam disso

À medida que crescem as exigências de agilidade no lançamento de projetos e flexibilidade na escalabilidade, as empresas estão abandonando cada vez mais a infraestrutura física de TI em favor do aluguel de recursos em nuvem.

“O modelo de aluguel de infraestrutura permite pagar apenas pelos recursos efetivamente utilizados, e não por equipamentos ociosos. Isso é especialmente importante para projetos com carga variável”, explica Rafael Mendes, diretor técnico da Serverspace.

Segundo ele, essa abordagem também contribui para a eficiência operacional das empresas: “A virtualização tem se mostrado uma estratégia eficaz para melhorar o aproveitamento dos recursos computacionais e reduzir o desperdício de capacidade ociosa nos servidores físicos”, observa Rafael.

Do que é composta a infraestrutura de TI virtual

De acordo com os engenheiros da Serverspace, uma infraestrutura virtual de TI geralmente inclui:

  • Máquinas virtuais (com sistemas operacionais Windows, Linux);
  • Armazenamento em nuvem com possibilidade de backup;
  • Redes virtuais (sub-redes isoladas, balanceamento de tráfego);
  • Sistemas de alta disponibilidade (comutação automática em caso de falha);
  • Ferramentas de monitoramento e alertas.

“Todos os elementos são integrados em uma única interface e gerenciados de forma centralizada — isso é especialmente importante para equipes distribuídas e infraestruturas DevOps”, acrescenta Anna Costa.

Onde a infraestrutura virtual é utilizada

Segundo Lucas Almeida, a virtualização é procurada em diversos setores: “O comércio eletrônico utiliza ativamente máquinas virtuais para hospedagem de sites, bancos de dados e CRM — é especialmente importante que tudo suporte cargas elevadas durante promoções e liquidações. Empresas do setor financeiro confiam na nuvem para análise, armazenamento de dados e resiliência a falhas. Na educação — seja uma universidade ou uma escola on-line — a virtualização permite implantar rapidamente sistemas LMS e armazenar materiais didáticos. Desenvolvedores a usam para CI/CD, testes e gerenciamento de ambientes. E no varejo e setor HoReCa, as soluções virtuais permitem integrar controle, logística e sistemas de caixa em uma única plataforma.”

Segundo Lucas Almeida, essa ampla aplicação mostra que a virtualização deixou de ser uma tecnologia especializada e está se tornando uma ferramenta básica de TI.

Segurança em ambientes virtuais

Com o aumento do uso da infraestrutura virtual, a questão da segurança da informação se torna crítica. A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) obriga as empresas a controlar rigorosamente o tratamento de dados pessoais, e os ambientes virtuais são cada vez mais alvos de ataques.

“Para nós, segurança não é apenas uma formalidade. Implementamos criptografia, controle de acesso baseado em funções, registro de ações e backup como funções básicas. Só essa abordagem atende aos requisitos da LGPD e às expectativas dos parceiros de negócios”, enfatiza Anna Costa.

Segundo o estudo da PwC Brasil “Ameaças cibernéticas: 2023 em retrospectiva”, em 2023 houve um aumento nos ataques a serviços em nuvem e sistemas de gerenciamento de infraestrutura, especialmente no contexto de modelos de TI híbridos e distribuídos.

Transformação digital por meio da virtualização

A infraestrutura virtual está deixando de ser apenas uma alternativa técnica e se consolidando como um pilar da transformação digital. Tendências apontadas no relatório IDC FutureScape mostram que há uma priorização clara de soluções em nuvem e modelos de infraestrutura sob demanda em toda a América Latina.

“As empresas no Brasil estão cada vez mais utilizando a virtualização para acelerar o lançamento de produtos, otimizar recursos e aumentar a resiliência dos serviços”, ressalta Rafael Mendes.

O especialista Rafael Mendes ressalta que, com a plataforma virtual, é possível obter:

  • Lançamento rápido de produtos no mercado;
  • Gerenciamento centralizado;
  • Alta disponibilidade e redundância;
  • Conformidade com a LGPD;
  • Automação de tarefas rotineiras.

Com base nos pontos abordados ao longo deste artigo, especialistas da Serverspace avaliam que o cenário atual tem impulsionado a adoção de soluções virtuais como parte central da estratégia empresarial. Essa tendência também é observada por Lucas Almeida, que afirma:

“Cada vez mais empresas no Brasil estão abandonando equipamentos físicos em favor de plataformas em nuvem, visando reduzir custos, aumentar a flexibilidade e acelerar o lançamento de produtos”, conclui Rafael.

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