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A cirurgia bariátrica tem se consolidado como uma das intervenções mais buscadas para o tratamento da obesidade no Brasil. Em 2023, foram realizadas mais de 80.441 mil cirurgias bariátricas no país, segundo dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) divulgados pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCM).
De acordo com o Dr. Ailton Moreno, cirurgião com atuação em cirurgia bariátrica, metabólica e cirurgia geral, o alto número de cirurgias se deve ao aumento da obesidade no país, que é um problema de saúde mundial. “Além disso, o tratamento cirúrgico vem sendo mais escolhido por sua segurança e eficácia, e o acesso a esse tipo de procedimento tem aumentado através do Sistema Único de Saúde (SUS), planos de saúde e opções particulares mais acessíveis”, evidencia.
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A cirurgia bariátrica não é apenas uma solução para a perda de peso, mas também uma ferramenta para reduzir comorbidades associadas à obesidade, como diabetes, hipertensão, apneia do sono e acúmulo de gordura no fígado. “Quando indicada, a cirurgia é vista como uma solução eficaz para melhorar a saúde geral do paciente”, complementa o médico.
Como é definida a indicação para a cirurgia bariátrica?
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O diagnóstico para a cirurgia bariátrica envolve uma avaliação multidisciplinar abrangente que considera critérios clínicos, psicológicos e sociais, seguindo as diretrizes da SBCBM e do Conselho Federal de Medicina (CFM).
Entre os fatores avaliados estão o Índice de Massa Corporal (IMC), doenças pré-existentes e tentativas anteriores de tratamento clínico sem sucesso. “A indicação é um processo complexo e individualizado, que visa garantir a segurança e o sucesso do tratamento, com o objetivo principal de melhorar a qualidade de vida do paciente”, destaca.
Em uma publicação recente, a SBCBM destaca que o diagnóstico da obesidade deixará de ser baseado apenas no IMC a partir deste ano. Novos parâmetros, como a circunferência abdominal e a gordura corporal, deverão ser considerados para uma avaliação mais completa e personalizada do paciente.
Obesidade: um problema global
A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que, neste ano, mais de 700 milhões de pessoas ao redor do mundo estarão obesas, como mostra uma publicação da Rádio Agência Brasil. A obesidade está associada a uma série de complicações de saúde, como diabetes tipo 2, doenças cardiovasculares, hipertensão e alguns tipos de câncer.
“A obesidade sobrecarrega os sistemas de saúde, eleva os custos com tratamentos e hospitalizações e impacta a produtividade e a qualidade de vida das pessoas”, alerta Dr. Ailton Moreno. Ele ainda ressalta que o crescimento acelerado da obesidade reflete mudanças negativas nos hábitos alimentares e no estilo de vida, agravados por fatores socioeconômicos e ambientais.
Mais qualidade de vida e longevidade
Para Dr. Ailton Moreno, a cirurgia bariátrica pode ser um divisor de águas na vida de pacientes com obesidade. Isso porque, além de promover uma perda de peso significativa e duradoura, ela ajuda a controlar ou até reverter comorbidades associadas à obesidade.
“Com a cirurgia, reduzimos o risco de doenças cardiovasculares, como infartos e AVCs, aumentando a expectativa de vida”, afirma o especialista.
Segundo o médico, outros benefícios podem incluir a melhora na mobilidade, redução de dores articulares, aumento da autoestima e redução de sintomas de depressão e ansiedade. “A cirurgia também pode diminuir a dependência de medicamentos e melhorar a qualidade do sono, reforçando a saúde geral e o bem-estar do paciente”, completa.
Dr. Ailton Moreno enfatiza que o paciente deve procurar ajuda médica assim que perceber que o peso está afetando sua qualidade de vida ou capacidade de realizar atividades diárias. “Não espere o problema se agravar. Buscar ajuda é um passo importante para cuidar da sua saúde e bem-estar. Você não está sozinho”, ressalta.
Para mais informações, basta acessar: https://drailtonmoreno.com.br/