10 de março, 2025

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Estudo aponta dados sobre índice de confiança empresarial

Estudo aponta dados sobre índice de confiança empresarial

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De acordo com publicação realizada no no portal Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV IBRE), o Índice de Confiança Empresarial (ICE) apresentou queda de 0,3 ponto em fevereiro, atingindo 94,7 pontos. Segundo os dados apresentados, esse é o menor nível do indicador desde maio de 2024. Em médias móveis trimestrais, a retração foi de 0,8 ponto. Apesar da sequência negativa, houve uma desaceleração no ritmo da queda em relação aos meses anteriores, o que indica um leve alívio nas expectativas empresariais.

Conforme informado na publicação do FGV IBRE, este é o quarto recuo consecutivo do ICE, refletindo um ambiente de negócios mais frágil, especialmente nos setores de serviços e comércio. O relatório aponta dados sobre a evolução dos componentes do ICE. O Índice de Expectativas Empresariais (IE-E) caiu 0,3 ponto em fevereiro, chegando a 93,5 pontos. Dentro desse índice, o indicador que mede a percepção das empresas sobre os próximos seis meses caiu 1,1 ponto, para 93,0 pontos, refletindo um pessimismo maior do que as previsões para os três meses seguintes. Já o Índice da Situação Atual Empresarial (ISA-E) teve queda idêntica de 0,3 ponto, ficando em 95,8 pontos. O indicador de demanda atual empresarial apresentou uma melhora de 0,8 ponto, enquanto a avaliação da situação dos negócios caiu 1,3 ponto, de acordo com o que foi informado na publicação.

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Os dados também mostram que a confiança empresarial caiu nos quatro grandes setores analisados. O setor de comércio registrou a maior queda, com recuo de 3,8 pontos, alcançando 85,5 pontos. A construção também teve queda de 0,6 ponto, ficando em 94,3 pontos. Nos setores de serviços e indústria, as quedas foram mais moderadas, de 0,1 ponto, atingindo 91,7 e 98,3 pontos, respectivamente. Estes resultados sugerem que, apesar da desaceleração do ritmo de queda, ainda há incertezas no cenário econômico para 2025.

José Antônio Valente, diretor da empresa de locação de equipamentos em Jundiaí, São Paulo, para construção civil, Trans Obra, afirmou que é importante destacar que o mercado de locação de equipamentos para construção civil segue em crescimento e representa uma oportunidade estratégica para empreendedores. José Antônio disse também que a retração de 0,6 ponto no setor da construção reflete um momento de ajuste, mas não deve ser encarada como um cenário de estagnação, pelo contrário, as necessidades do setor continuam elevadas, impulsionadas por investimentos em infraestrutura e obras urbanas. “A locação de equipamentos tem se consolidado como uma alternativa altamente vantajosa para empresas do setor, pois reduz custos operacionais e garante acesso a maquinário moderno sem necessidade de grandes investimentos iniciais”.

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A série histórica do ICE também aponta uma tendência de recuo em comparação ao mesmo período do ano anterior. Em fevereiro de 2025, o indicador caiu 1,0 ponto em relação ao mesmo mês de 2024. No acumulado de janeiro e fevereiro deste ano, a queda foi de 2,7 pontos. Segundo a FGV IBRE, a coleta de dados para a edição de fevereiro ocorreu entre os dias 3 e 24 do mês, o que permite captar percepções recentes sobre a atividade econômica.

Perguntado sobre o estudo, José Antônio disse que mesmo diante da volatilidade econômica, o setor de locação de equipamentos se mantém resiliente e que a demanda por soluções eficientes e econômicas continuará impulsionando a expansão do mercado, tornando este um excelente momento para investidores que buscam empreender no ramo, tanto na locação como na abertura de franquias de aluguel de equipamentos para o setor da construção. “Neste quesito, a empresa ou a franquia que mais cresce no Brasil no setor industrial ou da construção, é aquela que compreende as demandas do mercado e investe em inovação, atendimento qualificado e diversidade no portfólio de equipamentos. Com um modelo de negócios bem estruturado, essas franquias conseguem oferecer soluções ágeis e acessíveis para construtoras e empreiteiras, tornando-se parceiras estratégicas do setor”.

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