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No dia 25 de julho, o Brasil celebra o Dia Nacional do Escritor, uma data que homenageia a arte da escrita. De acordo com a pesquisa Panorama do Consumo de Livros 2025, realizada pela Câmara Brasileira do Livro (CBL) em parceria com a Nielsen BookData, 16% da população brasileira acima de 18 anos garante ter comprado ao menos um livro nos últimos 12 meses.
Entre os que mais leem, destacam-se as mulheres: elas representam 62% dos consumidores que adquiriram mais de 10 livros no último ano, majoritariamente pertencentes às classes B e C. Esses dados mostram que, apesar dos desafios econômicos e das desigualdades de acesso, a leitura ainda ocupa um lugar significativo na vida de milhões de brasileiros. Entretanto, o alto custo dos livros escolares e de aprimoramento pessoal ainda é um obstáculo para muitos.
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É nesse contexto que surge a figura da escritora e artista plástica Zackia Daura, cuja trajetória é marcada por um compromisso profundo com a democratização da cultura e da leitura. Autora de obras como O Menino e o Minhocão – O Guardião do Rio São Francisco, A História das Três Marias, De Verbo e Águas e Menino ou Menina, Zackia acredita que a literatura pode — e deve — ser um instrumento de formação ética, emocional e ambiental desde a infância.
“O Dia Nacional do Escritor é uma oportunidade de reafirmar que a leitura desempenha um papel fundamental na formação cultural e intelectual das pessoas”, afirma Zackia. “Eu me considero uma grande fazedora de cultura, alguém que utiliza diversas linguagens artísticas como pontes para a ampliação da consciência coletiva”.
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Suas obras dialogam com diferentes públicos e entrelaçam temas como identidade, meio ambiente, espiritualidade e ancestralidade. “Em O Menino e o Minhocão, por exemplo, transformo o mito do Minhocão — criatura fantástica das águas — em uma fábula poética que convida as novas gerações a refletirem sobre a preservação do Rio São Francisco, patrimônio natural e espiritual do Brasil”, ressalta Zackia Daura.
“Quero enfatizar a importância da literatura infantil na formação de uma sociedade mais consciente e empática”. Zackia destaca ainda que “a narrativa tem o poder de despertar o encantamento, mas também de plantar sementes de responsabilidade e pertencimento”.
Para Zackia Daura, “a escrita vai além do papel: ela é uma ferramenta de transformação, afeto e resistência. E que, mesmo em tempos de distrações e sobrecarga de informações, sempre haverá leitores — pequenos e grandes — sedentos por histórias que toquem o coração e despertem a consciência”, finaliza.