13 de outubro, 2025

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Empresas brasileiras adotam VPC para segurança na nuvem

Empresas brasileiras adotam VPC para segurança na nuvem

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A Virtual Private Cloud (VPC) permite criar um ambiente isolado na nuvem pública, com controle total sobre rede interna, rotas, IPs, acessos e segurança. Essa flexibilidade garante mais autonomia e proteção no gerenciamento de recursos em nuvem.

A adoção da VPC tem crescido no Brasil especialmente desde a entrada em vigor da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), em 2020. Com exigências mais rígidas quanto à segurança e ao tratamento de dados, empresas têm buscado soluções como a VPC para atender à regulamentação e mitigar riscos relacionados à privacidade e ao uso de informações sensíveis, como destacou a matéria publicada pela Hora Brasil.

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O que é VPC e como se diferencia de outros modelos

Segundo definição apresentada na Hora Brasil, a nuvem virtual privada é um segmento isolado dentro da infraestrutura de nuvem pública. Ela pode ser comparada a um andar exclusivo em um edifício, onde todo o espaço pertence a um único locatário — com suas próprias chaves, layout e sistemas de segurança.

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A mesma fonte destaca que, ao contrário da nuvem privada tradicional, o VPC não exige aquisição de hardware físico e permite eliminar investimentos de capital, mantendo total controle sobre a arquitetura de rede.

De acordo com Leonardo Freitas, engenheiro de arquitetura de redes na provedora de nuvem Serverspace: “A nuvem pública tradicional é um espaço compartilhado, onde a infraestrutura é distribuída entre diversos clientes. No VPC, a empresa ganha uma área totalmente controlada, em que ela mesma decide quais recursos são visíveis, como estão protegidos e quem tem acesso a eles”.

Por que o setor empresarial brasileiro está interessado no VPC

A popularidade do VPC no Brasil é explicada por vários fatores. O primeiro deles é o aumento no número de ameaças cibernéticas. Segundo a Microsoft Brasil, em 2022 o número de tentativas de ataques a empresas no país ultrapassou 103 bilhões — um crescimento de 16% em relação ao ano anterior. Isso impõe exigências adicionais em termos de isolamento e controle sobre recursos digitais.

Segundo Rafael Monteiro, chefe do departamento de segurança da informação da Serverspace: “Sob a LGPD, as empresas são forçadas a buscar um equilíbrio entre a flexibilidade da nuvem e o controle. O VPC permite criar uma infraestrutura com políticas internas bem definidas, segregação de permissões e suporte a criptografia de ponta a ponta”.

Essa avaliação está alinhada com um dos pontos destacados na reportagem da Hora Brasil: o aumento da pressão regulatória. A LGPD exige que os dados pessoais dos cidadãos brasileiros sejam tratados em ambientes que excluam o acesso não autorizado e, em determinados casos, que estejam localizados dentro do território nacional.

Para quem o modelo VPC é indicado

Conforme informações publicadas na Hora Brasil, os setores que mais demonstram interesse pelo VPC são os de finanças, e-commerce, telecomunicações e instituições públicas que lidam com dados críticos.

Marcus Teixeira, diretor de desenvolvimento de negócios da Serverspace, afirma: “Estamos observando uma demanda crescente por VPC por parte de clientes que precisam integrar a nuvem à infraestrutura local, garantir acesso seguro para equipes distribuídas ou manter dados sensíveis dentro do Brasil”.

O que considerar ao implementar um VPC

De acordo com Vitor Almeida, arquiteto de soluções em nuvem da Serverspace: “Ao escolher um VPC, um dos aspectos mais importantes é a localização do data center. Isso influencia não apenas a conformidade com a LGPD, mas também a latência, a estabilidade da conexão e a integração com serviços locais”.

Especialistas da Serverspace também destacam outros critérios técnicos essenciais: a capacidade de configurar sub-redes, NAT, firewalls, suporte a ACL e VPN, gestão de permissões via IAM, registro de logs e monitoramento contínuo da atividade. “Para a maioria dos nossos clientes, não se trata apenas de alocar infraestrutura, mas de construir uma arquitetura completa com regras de acesso personalizadas e auditoria de todas as operações. O VPC viabiliza tudo isso sem a necessidade de adquirir e manter hardware próprio”, explica Vitor Almeida.

O que é necessário para o funcionamento eficaz do VPC

A implementação bem-sucedida de uma nuvem virtual privada exige o cumprimento de certos requisitos técnicos e organizacionais. O principal deles, segundo especialistas, é a localização geográfica da infraestrutura. Manter os servidores físicos dentro do país é essencial não apenas para atender às exigências da LGPD, mas também para garantir acesso estável e baixa latência.

“Para que o VPC funcione corretamente, é preciso não apenas garantir isolamento lógico, mas também capacidade de gerenciamento transparente de todos os componentes. Isso é especialmente importante para empresas com equipes distribuídas ou integração entre nuvem e infraestrutura local”, afirma Marcus Teixeira, diretor de soluções empresariais da Serverspace.

Segundo as recomendações publicadas na Hora Brasil, as organizações também devem levar em consideração a capacidade de escalabilidade do VPC, a confiabilidade do provedor, a compatibilidade com outros serviços em nuvem e a facilidade de auditoria de acesso — especialmente em projetos que envolvem dados sensíveis.

Infraestrutura sob controle — sem necessidade de adquirir hardware

Diante da aceleração da transformação digital e do aumento das exigências de segurança e conformidade com leis de proteção de dados, o VPC está se consolidando como uma ferramenta estratégica para as empresas. De acordo com estudo da Fundação Getulio Vargas (FGV), publicado no TI Inside, 42% das empresas no Brasil já utilizam soluções em nuvem para o processamento de informações.

Com base nas declarações dos especialistas da Serverspace citados ao longo do texto, características como isolamento de recursos, controle de acesso, flexibilidade na configuração e conformidade com a LGPD posicionam o VPC como uma opção coerente para organizações que buscam uma infraestrutura de TI segura e transparente. Segundo essas avaliações, o modelo permite manter o controle sobre os dados, reduzir riscos operacionais e escalar serviços digitais sem a necessidade de investimentos em hardware próprio.

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