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As pequenas e médias empresas (PMEs) são o motor da economia brasileira. Representando 99% dos estabelecimentos no país, conforme dados do Sebrae, essas empresas geram 27 milhões de empregos diretos e respondem por mais de 50% do Produto Interno Bruto (PIB), PMEs. Apesar de serem consideradas a espinha dorsal da economia, muitas dessas empresas enfrentam uma série de desafios financeiros que comprometem seu crescimento e competitividade.
Segundo o Índice Omie de Desempenho Econômico das PMEs pesquisa omie, o faturamento das PMEs brasileiras avançou 4,5% em 2024, superando o crescimento esperado para o PIB do país, mas esse desempenho é mais uma exceção do que uma regra. Para que o crescimento se sustente, é necessário que as PMEs se adaptem a um cenário econômico em que custos elevados, como juros, energia elétrica e outros custos que incidem nas despesas, impactam diretamente na sobrevivência e no desenvolvimento dessas empresas.
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O principal fator que tem elevado as despesas dessas empresas é a falta de alternativas mais baratas para financiar o crescimento. As PMEs pagam taxas de juros mais altas, lidam com custos energéticos elevados e enfrentam despesas com seguros e benefícios que são incompatíveis com suas margens de lucro. Essas condições desfavoráveis exigem um olhar mais estratégico para a gestão financeira.
“Sabemos que as PMEs são responsáveis por grande parte da geração de empregos e inovação no Brasil, mas o atual cenário econômico coloca as empresas em uma posição difícil: os custos financeiros e operacionais têm impacto direto em sua competitividade. Com a taxa de juros elevada, que pode chegar a 15,5%, segundo projeções do mercado, a busca por soluções de crédito mais baratas e a redução de custos operacionais são imperativas para que essas empresas não apenas sobrevivam, mas prosperem”, afirma Rodrigo Martins, CEO da Ripol Alliance, fundada em 2015, em Miami.
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Outro ponto crítico identificado pela Ripol Alliance é a gestão ineficiente de caixa, que prejudica a capacidade das empresas de investir estrategicamente e aproveitar oportunidades de crescimento. Por exemplo, a otimização de despesas fixas, como seguros e energia elétrica, tem mostrado resultados significativos. Em um caso recente, uma PME conseguiu reduzir sua conta de energia em até 36% dependendo da bandeira tarifária. Isso não só melhorou seu fluxo de caixa, como também proporcionou maior flexibilidade financeira.
“Soluções financeiras bem estruturadas podem gerar uma grande diferença. É comum ver empresas que deixam de revisar seus contratos ou fazer um planejamento tributário eficaz. Através de um estudo aprofundado da realidade de cada PME, conseguimos encontrar alternativas de redução de custos, que muitas vezes são ignoradas”, explica Sadi Ribeiro, CIO da Ripol Alliance.
Além disso, a falta de planejamento tributário adequado e de estratégias sucessórias nas PMEs coloca em risco a continuidade do negócio em casos imprevistos. “Ao trabalhar com planejamento tributário, conseguimos identificar créditos e oportunidades de reorganização tributária que resultam em redução de despesas fixas. Em paralelo, o planejamento sucessório deve ser parte integrante da estratégia da empresa, especialmente quando se trata de empresas familiares, quando a sucessão pode ser um divisor de águas”, alerta Ronaldo Martins, CEO do escritório, RONALDO MARTINS & Advogado, que faz a curadoria jurídica da Ripol Alliance.
Os especialistas alertam para que CEOs e CFOs das PMEs fiquem atentos aos seguintes pontos críticos:
- Seguros – Analisar a possibilidade de otimizar ou substituir contratos de seguros, gerando economia sem comprometer a segurança da empresa.
- Taxas de câmbio – Planejar e garantir taxas favoráveis para evitar surpresas no futuro.
- Contratos de locação – Negociar reduções no seguro fiança, impactando diretamente no capital de giro.
- Despesas fixas – Trabalhar na redução de custos com energia, planos de saúde e outros insumos essenciais.
- Gestão de caixa – Garantir um fluxo de caixa saudável e otimizado para suportar a continuidade do negócio.
- Tributação – Revisar o planejamento tributário e buscar oportunidades de redução de custos fiscais.
- Sucessão – Implementar um plano de sucessão claro para garantir a continuidade da gestão e a proteção do patrimônio familiar.
- Gestão patrimonial – Organizar a gestão de ativos e patrimônio, especialmente em empresas familiares.
Linkedin – IN – Ripol-alliance