30 de janeiro, 2025

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Médica de São Paulo orienta sobre planejamento familiar

Médica de São Paulo orienta sobre planejamento familiar

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O planejamento familiar desempenha um papel essencial na promoção da saúde sexual e reprodutiva. Regido pela Lei do Planejamento Familiar de 1996, esse direito visa “garantir direitos iguais de constituição, limitação ou aumento da prole pela mulher, pelo homem ou pelo casal”. Para isso, programas de saúde no Sistema Único de Saúde (SUS) e na rede privada oferecem ações educativas, assistência pré-natal e acesso a métodos contraceptivos, respeitando a autonomia e individualidade de cada paciente.

A Dra. Laura Moreira (CRM: 178.644 | RQE: 78491 – Ginecologia e Obstetrícia | RQE: 78491 – Endoscopia Ginecológica), médica ginecologista e obstetra em São Paulo, enfatiza a importância de consultas personalizadas que abordam aspectos como prevenção de doenças, planejamento gestacional e escolha de métodos contraceptivos. “O cuidado personalizado permite que cada paciente seja orientado com base em evidências e escolhas adequadas à sua realidade”, destaca a especialista.

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Segundo o Manual Técnico do Ministério da Saúde, ampliar o acesso à informação e aos métodos contraceptivos é uma ação fundamental para garantir o exercício pleno dos direitos reprodutivos. Dessa forma, homens e mulheres podem prevenir gestações indesejadas, planejar a chegada de novos membros na família e cuidar de sua saúde.

Métodos contraceptivos: opções diversificadas para escolhas conscientes

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O planejamento familiar inclui uma ampla variedade de métodos contraceptivos, que devem ser indicados com base nas preferências pessoais e condições de saúde de cada paciente. Segundo o Manual de Anticoncepção, esses métodos são distribuídos da seguinte forma:

  • Métodos hormonais: incluem pílulas, injeções, implantes, adesivos, DIU hormonal e anéis vaginais. Esses métodos utilizam hormônios sintéticos para impedir a gestação.
  • Métodos de barreira: como preservativos masculinos e femininos, diafragmas e espermicidas, que fazem o bloqueio físico do espermatozoide ao útero. Os preservativos masculino e feminino têm um fator importante: oferecem proteção contra infecções sexualmente transmissíveis (ISTs).
  • Métodos comportamentais: baseiam-se no monitoramento do ciclo menstrual, temperatura corporal basal e muco cervical. Apesar de serem menos eficazes, podem ser utilizados por mulheres com ciclos regulares que preferem evitar intervenções químicas.
  • Métodos reversíveis de longa duração (LARC): incluem dispositivos intrauterinos (DIU) de cobre ou hormonal e implante subdérmico. Esses métodos proporcionam prevenção eficaz e duradoura, com menores taxas de falha.
  • Métodos cirúrgicos: como laqueadura tubária e vasectomia, considerados permanentes, mas reversíveis em alguns casos.

A escolha do método contraceptivo deve ser feita com base em critérios de elegibilidade clínica e preferências pessoais, sempre com orientação de um profissional de saúde. Atualizações importantes, como as diretrizes do CDC (Centers for Disease Control and Prevention) de 2024, reforçam a necessidade de uma abordagem individualizada na escolha do método contraceptivo.

Preparação para a gestação: cuidado pré-concepcional

O cuidado pré-concepcional é essencial para garantir uma gravidez saudável e reduzir riscos à saúde da mãe e do bebê. Para mulheres e casais que planejam engravidar, este período de preparação permite a identificação e correção de fatores que podem influenciar tanto a concepção quanto o desenvolvimento gestacional.

Uma das primeiras medidas no cuidado pré-concepcional é a realização de uma avaliação clínica completa. Este processo envolve consultas médicas detalhadas que avaliam a saúde geral do casal, incluindo histórico de doenças crônicas, alterações hormonais, deficiências nutricionais e infecções sexualmente transmissíveis (ISTs). Durante a consulta, são solicitados exames laboratoriais como rastreamento para sífilis, HIV, rubéola e toxoplasmose, além de avaliações hormonais e testes de imunidade.

A vacinação é outro aspecto fundamental do cuidado pré-concepcional. Mulheres em idade fértil devem estar imunizadas contra doenças como rubéola, hepatite B e varicela, que podem causar complicações graves durante a gravidez. O Ministério da Saúde recomenda que as vacinas sejam aplicadas antes da concepção para garantir uma proteção adequada.

Por fim, o planejamento financeiro e logístico deve fazer parte do cuidado pré-concepcional. A possibilidade de tomar decisões informadas e ter acesso a profissionais qualificados garante não apenas uma experiência mais segura e saudável, mas também a promoção de uma qualidade de vida plena para toda a família.



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