13 de outubro, 2025

Últimas:

Governança e eficiência impulsionam novo jurídico

Governança e eficiência impulsionam novo jurídico

Anúncios

A crescente complexidade do ambiente corporativo e regulatório tem impulsionado uma transformação silenciosa e estratégica: o fortalecimento das operações jurídicas e tributárias como pilares da governança empresarial. Essa mudança, segundo especialistas, não é mais uma tendência, mas uma necessidade e pode representar a diferença entre o sucesso e o fracasso organizacional.

De acordo com Angel Ardanaz, advogado empresarial em São Paulo e sócio da Ardanaz Sociedade de Advogados, “o jurídico deixou de ser apenas um centro de custos e passou a ser peça-chave na criação de valor estratégico para as empresas”.

Anúncios

A adoção de modelos de Legal Operations e Tax Operations, estruturas focadas em dados, processos e tecnologia, vem ganhando espaço em empresas que buscam eficiência, redução de riscos e integração entre áreas. A implementação dessas práticas permite, por exemplo, gestão padronizada de contratos, governança documental robusta e maior previsibilidade jurídica.

“Estamos acompanhando uma transformação cultural. Os líderes jurídicos agora precisam entregar mais com menos, dialogando com áreas como compliance, privacidade e riscos”, destaca Ardanaz.

Anúncios

No Brasil, o contexto é ainda mais desafiador devido à reforma tributária. Nesse cenário, o conceito de Tax Operations surge como extensão natural do Legal Operations, promovendo eficiência também na esfera fiscal. “Empresas que investem na organização estratégica de suas áreas jurídicas e tributárias ganham vantagem competitiva. Trata-se de antecipar riscos e adaptar-se com agilidade a um cenário em constante mudança”, afirma Ardanaz.

Diversos escritórios especializados têm atuado ao lado de organizações de diferentes setores para estruturar modelos jurídicos e fiscais mais eficientes e integrados ao planejamento estratégico. A atuação combina conhecimento técnico, visão sistêmica e foco em inteligência de negócios, apoiando as empresas a responderem com mais segurança às transformações regulatórias e às demandas do mercado.

“A experiência mostra que o conteúdo jurídico por si só já não basta. É a forma como ele é gerido, compartilhado e utilizado que determina o impacto nas decisões empresariais”, conclui Ardanaz.

Talvez te interesse

Últimas

Anúncios Milhões de pessoas movidas pela fé foram às ruas de Belém neste domingo (12) na 223ª edição do Círio de...

Categorias