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De acordo com a edição mais recente da pesquisa Monitor Global de Empreendedorismo (Global Entrepreneurship Monitor – GEM) 2023, realizada pelo Sebrae em parceria com a Associação Nacional de Estudos em Empreendedorismo e Gestão de Pequenas Empresas (Anegepe), o Brasil alcançou, em 2023, a marca de 90 milhões de pessoas empreendedoras ou interessadas em empreendedorismo.
Desse total, 42 milhões são adultos entre 18 e 64 anos que já possuem um negócio ou realizaram alguma iniciativa durante o ano para abrir um empreendimento no futuro. Os outros 48 milhões correspondem a indivíduos que ainda não têm um negócio, mas pretendem iniciar um em até três anos.
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Verônica Ricardo, gerente de processos da Contajá, explica que um dos passos iniciais para estruturar um negócio é realizar um planejamento financeiro adequado, considerando ganhos e custos. “Isso ajuda o empresário a identificar áreas onde é possível reduzir despesas, alocar recursos de maneira eficiente e maximizar os lucros. Sem esse equilíbrio, é fácil perder o controle dos resultados e comprometer o crescimento da empresa”, destaca.
Ainda segundo Verônica, durante o planejamento é essencial estabelecer metas de faturamento e limites para determinados gastos. Dessa forma, o empreendedor consegue projetar os resultados esperados ao alcançar os valores estipulados.
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Separação das finanças pessoais e empresariais
Um dos grandes desafios para muitos empresários é organizar as finanças da empresa de maneira que não se misturem com as pessoais. Para isso, Verônica orienta que o primeiro passo é abrir uma conta bancária exclusiva para o negócio.
“Além disso, é essencial definir um pró-labore para o empresário, evitando que despesas pessoais sejam cobertas pelo caixa da empresa. Ao determinar o pró-labore, é importante considerar tanto as necessidades financeiras do empresário quanto a capacidade de caixa do negócio”, analisa.
A profissional também destaca a necessidade de um planejamento tributário adequado para essa retirada, garantindo tanto a separação entre as finanças pessoais e empresariais quanto a otimização da carga tributária. “O uso de um software de gestão financeira aliado ao suporte de um contador facilita essa organização, proporcionando maior clareza na movimentação financeira e na apuração de resultados”, acrescenta.
Planejamento da distribuição de lucros
Para planejar a distribuição de lucros, Verônica orienta que o primeiro passo é definir o valor necessário para o capital de giro da empresa e reservar um percentual dos lucros para a formação de um fundo de emergência.
Outro ponto importante, segundo a gerente de processos, é “identificar oportunidades de reinvestimento em áreas estratégicas, como expansão, marketing ou tecnologia”. Ela também reforça a importância de contar com o suporte de um contador para alinhar essa distribuição ao regime tributário da empresa, como o Simples Nacional, maximizando os benefícios fiscais.
“Com a contratação de um contador ou o uso de uma solução de contabilidade, o empresário ganha tempo para focar no crescimento do negócio e evita erros que podem resultar em multas ou prejuízos financeiros. Esses serviços ajudam a garantir a conformidade legal, realizar o planejamento tributário e gerenciar guias e impostos, cuidando de toda a burocracia”, conclui.
Para mais informações, acesse https://contaja.com.br/