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O setor do agronegócio está vivendo um período em que a segurança, a estabilidade e a eficiência no fornecimento de energia se tornaram essenciais. Diante das constantes oscilações no fornecimento e das condições climáticas adversas que têm se intensificado, a busca por alternativas energéticas que garantam autonomia se tornou uma prioridade. Os produtores rurais estão explorando soluções que os permitam reduzir a dependência das distribuidoras de energia, promovendo assim, uma operação mais resiliente e sustentável.
Uma das alternativas que se apresentam para o agro é a do Grupo MTR SOLAR que traz para o setor a sua nova iniciativa, a “Vertical Agro”, que introduz a MTR BESS (Sistema de Armazenamento de Energia com Baterias) voltado para o agronegócio. Essa solução oferece um sistema híbrido integrado que pode melhorar a eficiência energética e reduzir os custos operacionais dos agricultores, especialmente na irrigação. “A possibilidade de economizar até 70% nos custos com irrigação em comparação ao uso exclusivo de geradores a diesel é um dos principais atrativos dessa tecnologia. Além da economia financeira, a MTR SOLAR também contribui para a sustentabilidade, diminuindo a emissão de gases e promovendo um uso mais responsável dos recursos naturais”, afirma Thiago Rios, CEO da MTR SOLAR.
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As aplicações mais relevantes dessa solução incluem os “pivôs de irrigação”, que respondem por 90% da demanda no setor, permitindo que os produtores rurais não só sejam mais competitivos, mas também adotem práticas agrícolas mais sustentáveis. Com a capacidade de gerar e armazenar sua própria energia, os agricultores podem ter maior controle sobre seus custos e investimentos.
Com investimento próprio, o Grupo MTR SOLAR inaugurou, no mês de outubro de 2024, um novo parque fabril de 28.000 m² em Juiz de Fora/MG, para fabricação de estruturas e equipamentos para usinas solares como trackers, estruturas fixas, skids e eletrocentros. A MTR SOLAR tem uma trajetória de mais de 15 anos no setor fotovoltáico, com mais de 4 GWp em capacidade instalada. Essa quantidade de energia é suficiente para abastecer cerca de 5 milhões de residências, o que demonstra o significativo impacto da empresa na matriz energética. Além disso, a MTR SOLAR contribuiu para o funcionamento de 1.200 usinas.
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O CEO da MTR SOLAR destaca que “com a nova solução os agricultores terão um sistema solar e de armazenamento de energia mais econômico e eficiente, que fornece energia renovável para alimentar todas as suas operações. Além disso, a autonomia energética proporcionada pelo sistema garante maior segurança e estabilidade no fornecimento de energia, reduzindo os riscos de interrupções no fornecimento de eletricidade. Estamos realizando uma série de eventos em cidades com potencial para o Agro levando a solução de energia para as fazendas e apresentando aos agricultores e pecuaristas como eles poderão economizar energia e ter uma maior produção sem gastar mais por isso”.
A declaração de Thiago ressalta que o sistema desenvolvido não apenas oferece uma fonte de energia sustentável, mas também melhora a eficiência operacional dos agricultores. “A autonomia energética que o sistema proporciona é crucial, pois diminui a dependência de redes elétricas instáveis e reduz as chances de interrupções que podem prejudicar as atividades agrícolas. Isso representa um avanço significativo em direção à sustentabilidade no setor, beneficiando tanto o meio ambiente quanto a produtividade do setor agrícola”, completa.
40% da produção mundial de alimentos
O agronegócio brasileiro desempenha um papel vital na economia global. De acordo com informações divulgadas pela Secretaria de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura e Pecuária (SCRI/Mapa), os setores que se destacaram nas exportações foram: o complexo soja, carnes, o complexo sucroalcooleiro, produtos florestais, cereais, farinhas e preparações, além do café. Juntos, esses seis segmentos foram responsáveis por impressionantes 84,6% do total das exportações do agronegócio brasileiro.
A falta de irrigação adequada, seja por pivôs ou chuvas, impede o aumento da produtividade agrícola em grandes áreas do país, especialmente nas regiões de clima mais seco, como o Cerrado. “Além da escassez de água, outro desafio enfrentado pelo agronegócio brasileiro é a falta de infraestrutura energética, especialmente em áreas rurais distantes das redes de transmissão elétrica. Muitas fazendas não possuem acesso a fontes de energia confiáveis, o que limita o uso de tecnologias modernas, como sistemas de irrigação e mecanização. A MTR SOLAR oferece uma solução integrada que combina usinas solares e inversores híbridos, formando microrredes locais. Essas microrredes possibilitam a operação contínua das fazendas sem depender de redes elétricas externas, garantindo maior estabilidade e eficiência”, diz o CEO da MTR SOLAR.
Impacto na produtividade com irrigação energizada
Segundo Mauricio Barros, CO-CEO da MTR SOLAR, “a irrigação controlada por sistemas de armazenamento de energia solar não apenas traz segurança hídrica, mas melhora significativamente a produtividade das lavouras. A MTR SOLAR traz soluções que permitem esse mesmo nível de eficiência, como na irrigação aumentando o lucro de culturas como o feijão em até 50%. Em uma área de 100 hectares, o lucro com irrigação pode atingir R$ 1,225 milhões, enquanto sem irrigação seria de apenas R$ 637 mil, evidenciando a diferença de R$ 588 mil”.
A irrigação desempenha um papel crucial na maximização da produtividade agrícola. As novas tecnologias com sistemas integrando energia solar e baterias levam para o agro uma eficiência na irrigação e podem potencializar os lucros das culturas. “Esse cenário não só demonstra a viabilidade econômica da irrigação, mas também ressalta a importância de investir em tecnologias que sustentem a produção agrícola diante das variáveis climáticas e da crescente demanda por alimentos”, conclui Mauricio.
Diante das mudanças climáticas e da crescente escassez de água, o setor agroindustrial brasileiro deverá investir ainda mais em soluções sustentáveis que garantam segurança energética e hídrica. A adoção dessas inovações será fundamental para o Agro manter a competitividade global e garantir a produção no longo prazo.