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A humanidade produz mais de 400 milhões de toneladas de plástico por ano, e uma parcela significativa desse material acaba no meio ambiente. O dado está na página 21 do “Annual Report 2024” – Relatório Anual 2024, do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA).
Esse número se soma a um cenário em que diversas formas de poluição exigem ação imediata. Um exemplo preocupante são as emissões de gases de efeito estufa, que continuam em alta e intensificam a crise climática. Segundo o PNUMA, no “Emissions Gap Report 2024” – Relatório sobre a Lacuna de Emissões 2024, em português – na página 11, os países precisam acelerar suas ações, aumentar a ambição de suas promessas e agir com rapidez e consistência. Caso contrário, a meta do Acordo de Paris de limitar o aquecimento global a 1,5ºC corre o risco de se perder em poucos anos.
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O documento também destaca que, para manter o aquecimento em 1,5ºC, seria necessário reduzir as emissões em 42% até 2030, em relação a 2019. Mesmo o limite de 2ºC exigiria queda de 28% até o fim da década. Olhando mais adiante, para 2035, o desafio aumenta: estabilizar o clima exigiria redução de 57% no cenário de 1,5ºC e 37% no de 2ºC.
Para Daniel Maximilian Da Costa, fundador e CEO do Latin American Quality Institute (LAQI), a inovação deve ser uma aliada na transição para negócios mais responsáveis, inclusive no enfrentamento das diferentes formas de poluição. Ele afirma, com base na página 48 do “Annual Report LAQI Impact Summit 2025” – Relatório Anual do LAQI Impact Summit 2025, em português – que a inovação precisa ser vista não apenas como motor de crescimento, mas como instrumento de reparação e transformação.
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“Diante das múltiplas crises ambientais, entre elas a poluição, inovar também significa repensar processos, materiais e modelos de produção para que o desenvolvimento econômico caminhe lado a lado com a responsabilidade socioambiental”, conclui.