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Associação Nacional dos Criadores de Saci mantém sede na cidade e reforça o título que conecta Botucatu à tradição popular
Em todo o Brasil, o dia 31 de outubro é lembrado como o Dia do Saci, uma data criada para valorizar o folclore nacional. Em Botucatu, essa celebração tem um significado especial: o município é conhecido em todo o país como a “Terra do Saci”, título que faz parte da identidade cultural da cidade há mais de quatro décadas.
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O reconhecimento surgiu a partir da criação da Associação Nacional dos Criadores de Saci (ANCS), fundada em Botucatu por um grupo de entusiastas da cultura popular. A entidade tem como objetivo preservar e divulgar as histórias do personagem que habita o imaginário brasileiro — o moleque travesso de uma perna só, gorro vermelho e cachimbo, símbolo da astúcia e da liberdade.
Segundo o presidente da associação, José Oswaldo Guimarães, a ideia nasceu após relatos de moradores e histórias repassadas por gerações sobre supostas “criações de sacis” em áreas rurais da região. Com o tempo, o conceito passou a ser interpretado de forma simbólica: “criar sacis” significa manter viva a lenda, contá-la às novas gerações e proteger a memória do folclore nacional.
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A lei federal nº 11.669, de 13 de abril de 2008, oficializou o Dia do Saci em todo o país, na mesma data do Halloween, como forma de reforçar a valorização da cultura brasileira frente a tradições estrangeiras. Em Botucatu, escolas e grupos culturais costumam aproveitar a ocasião para desenvolver atividades de contação de histórias e projetos educativos sobre o personagem.
Com o título de “Terra do Saci”, Botucatu se consolidou como referência nacional quando o assunto é o folclore. O município é citado em reportagens, livros e projetos culturais como guardião dessa figura lendária que, mais do que uma travessura, representa a força das tradições populares brasileiras.
