08 de outubro, 2025

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Tecnologia transforma segurança no trabalho em altura

Tecnologia transforma segurança no trabalho em altura

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O trabalho em altura é uma das atividades mais críticas no cenário da segurança ocupacional no Brasil. Segundo dados divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), foram registrados mais de 720 mil acidentes de trabalho no país em 2024. Os setores com maior número de registros incluem indústria, obras de infraestrutura, atendimento hospitalar e comércio. Assim, o trabalho em altura continua sendo considerado de alto risco, reforçando a necessidade de medidas eficazes para a prevenção de acidentes.

Nesse contexto, observa-se a ampliação do uso de plataformas elevatórias equipadas com tecnologias avançadas em setores como construção civil, manutenção industrial, logística e telecomunicações. Tais inovações incluem sensores de nivelamento automático, telemetria em tempo real, sistemas de detecção de proximidade e travamento inteligente, que auxiliam na antecipação de falhas e evitam colisões. Além disso, a digitalização permite o monitoramento constante dos equipamentos, facilitando a manutenção preditiva e o cumprimento das normas regulamentadoras vigentes.

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Globalmente, o mercado de plataformas elevatórias está em expansão, com projeções que apontam um crescimento de US$ 12,1 bilhões em 2025 para US$ 21 bilhões até 2035, apresentando uma taxa anual composta de 5,7%. Países como a Índia lideram esse crescimento acelerado, enquanto os Estados Unidos mantêm a maior participação em termos de valor.

Diante de tantas mudanças no mercado, a Tecnogera surge como um exemplo da incorporação dessas tecnologias no Brasil. Atuando nos setores de energia, mineração, indústria e infraestrutura, a empresa oferece soluções que incorporam recursos de segurança, inovação e sustentabilidade, com plataformas elevatórias equipadas com conectividade remota, sensores inteligentes e motores de baixo impacto ambiental.

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Para o fundador e CEO da Tecnogera, Abraham Curi, a integração da tecnologia nos equipamentos não só aumenta a segurança dos operadores, como também contribui para a sustentabilidade das operações, com redução das emissões e maior eficiência energética. "Investimos também na capacitação técnica, pois acreditamos que equipamentos modernos precisam estar nas mãos de profissionais qualificados para gerar resultados reais".

"Outro aspecto importante é a crescente integração das soluções digitais com políticas corporativas de ESG (Environmental, Social and Governance). A adoção de equipamentos mais limpos, a capacitação dos profissionais e o monitoramento constante são passos que dialogam diretamente com os compromissos ambientais e sociais das empresas, além de atenderem a regulamentações cada vez mais rigorosas. Essa convergência de tecnologia, sustentabilidade e gestão reforça um cenário de transformação estrutural no trabalho em altura, com ganhos que vão além da segurança, impactando positivamente a eficiência e a responsabilidade corporativa", complementa ele.

Abraham Curi também destaca o uso da manutenção preditiva, que, por meio da coleta contínua de dados, permite antecipar falhas, otimizar o uso da frota e reduzir o tempo de inatividade dos equipamentos. "Essa estratégia é fundamental para atender às exigências de projetos com cronogramas rigorosos e altos padrões de qualidade. Com a digitalização crescente dos equipamentos e a transição para fontes de energia mais limpas, o trabalho em altura no Brasil caminha para um modelo cada vez mais seguro, eficiente e alinhado às demandas ambientais e regulatórias contemporâneas".

Por fim, o CEO lembra que a Tecnogera tem adotado medidas voltadas à sustentabilidade também na gestão do ciclo de vida das baterias de lítio utilizadas em suas plataformas elevatórias. "A empresa vem implementando o reaproveitamento dessas baterias em aplicações estacionárias de menor demanda energética, como forma de ampliar sua vida útil e reduzir o descarte. Ao realocarmos essas baterias para outras finalidades, contribuímos para uma operação mais eficiente do ponto de vista ambiental, alinhada aos princípios de economia circular", finaliza Curi.

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