14 de julho, 2025

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Empreendimento se integra à natureza através de arquitetura

Empreendimento se integra à natureza através de arquitetura

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Em tempos em que a natureza tem se tornado pauta das principais rodas de conversa, a criação de empreendimentos que se conectem com o meio ambiente é de extrema importância. Uma pesquisa da McKinsey & Company afirma que projetos sustentáveis e com foco em bem-estar aumentaram 28% no interesse de compradores nos últimos cinco anos. Por isso, projetos que utilizam do conceito de Arquitetura Biofílica ganham cada vez mais relevância na sociedade. Um exemplo disso é o Lagom Perequê, da joint venture GT Home & ABC, que utiliza do conceito para se introduzir e preservar o ambiente em que se encontra.

Localizado em Porto Belo, litoral norte de Santa Catarina, o empreendimento tem o projeto arquitetônico assinado por Leo Maia. Ele utiliza formas fluidas e orgânicas no design, o que conecta o Lagom à Lagoa do Perequê e à mata preservada. Além disso, através dos recuos e a fachada ativa, a maioria das unidades possui ampla vista para o mar.

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“Um dos exercícios de arquitetura mais desafiadores que o nosso escritório já concebeu, o Lagom nasce não só de mais uma narrativa de projetos conectados com a natureza, mas da experiência real de como o homem, em uma simbiose super-respeitosa, pode ocupar o seu lugar no espaço construído em uma comunhão real com o verde, com a água e com a terra”, explica o arquiteto.

A construção está sendo realizada em um terreno de 120 mil metros quadrados. Destes, 90 mil foram doados para o Parque Natural Municipal da Lagoa do Perequê, 75% da área total. O local foi revitalizado pela GT Home & ABC em 2022, dando nova vida para a fauna e flora da região. Cidades como Copenhague, Cingapura e Medellín apostam em “parques lineares” e zonas verdes como estratégia de desenvolvimento urbano regenerativo — o Lagom Perequê se alinha a essa corrente.

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Por estar dentro do parque, o empreendimento conta com um diferencial: a privacidade. Para os futuros, moradores isso significa tranquilidade e bem-estar, físico e emocional, já que, segundo estudo da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, pessoas que moram próximo a áreas verdes estão 36% menos propensas a desencadear depressão. Para a sociedade, um parque que potencializa ainda mais a região.

“O Lagom Perequê é o primeiro empreendimento nesses moldes na região”, conta Thiago Cabral, sócio da GT Home & ABC. “Imagine morar bem no meio do Central Park, em Nova Iorque. Ou seja, um grande espaço natural de mais de 341 hectares em meio a um centro urbano. Isso é o que o Lagom pretende oferecer e se torna ainda mais gratificante quando pensamos que o empreendimento fica a poucos passos da praia. É literalmente um novo jeito de morar”, pontua.

Além disso, empreendimentos como o Lagom Perequê têm valorização imobiliária média de 30% superior ao mercado, segundo a Green Building Council Brasil.

O que é arquitetura biofílica?

O termo surgiu na década de 1980, pelo biólogo Edward O. Wilson, com o objetivo de descrever o instinto de afinidade dos seres humanos com outras formas de vida. Na arquitetura, o conceito é visto através de práticas sensoriais para criar ambientes que reconectem o ser humano à natureza, indo além da presença de vegetações no projeto. Dessa forma, é imprescindível o uso de iluminação natural, ventilação cruzada e o uso de materiais naturais, por exemplo.

Outro ponto importante da arquitetura biofílica é a criação da relação sensorial e afetiva com o entorno. “O Lagom é um grande exemplo dessa característica. Esse contato diário com a vegetação, com os sons da fauna e com a brisa do mar, proporciona aos moradores um estado de presença e tranquilidade que é raro nos grandes centros urbanos”, complementa Thiago.

Segundo o especialista, entre os benefícios para os moradores, se destacam: a redução do estresse, aumento da produtividade e concentração e a melhora na saúde física e mental. Já para o meio ambiente, esse tipo de construção ajuda na diminuição do consumo de energia e melhora o conforto térmico, já que reduz a dependência de sistemas artificiais de climatização e iluminação. Além, é claro, da contribuição à sustentabilidade urbana e o estímulo à convivência e ao senso de comunidade.

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