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A América Latina desponta como uma das regiões com maior potencial para o plantio de árvores voltado ao armazenamento de carbono. É o que revela o estudo “Land availability and policy commitments limit global climate mitigation from forestation” – Disponibilidade de terras e compromissos políticos limitam a mitigação global das mudanças climáticas por meio da florestação, em português – publicado na revista Science. Segundo a pesquisa, na página 1, cerca de 398 milhões de hectares ao redor do mundo poderiam receber iniciativas de reflorestamento, sendo que 20% dessa área está concentrada em regiões desmatadas do Brasil.
O estudo destaca, ainda na mesma página, que essas áreas poderiam armazenar até 39,9 gigatoneladas de carbono até 2050, equivalentes a cerca de 63% do reservatório anual de carbono registrado na última década. A maior parte do potencial para o plantio de árvores – cerca de 90% – está concentrada em países de baixa e média renda.
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As consequências do desmatamento vão muito além do impacto ambiental, uma vez que representa um risco sério à saúde pública. O estudo “Tropical deforestation is associated with considerable heat-related mortality” – O desmatamento tropical está associado a uma mortalidade significativa relacionada ao calor, em português – mostra na página 1 que a destruição dos ecossistemas tem efeitos imediatos sobre os seres humanos, sendo responsável por cerca de 28 mil mortes anuais relacionadas ao calor.
Para Daniel Maximilian Da Costa, fundador e CEO do Latin American Quality Institute (LAQI), o mundo empresarial precisa estar cada vez mais atento a essas realidades e agir com iniciativas concretas de sustentabilidade. Ele ressalta, ainda, que buscar ferramentas e aprofundar o conhecimento sobre essas questões é fundamental para que as organizações possam atuar de forma eficaz e responsável.
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“Um exemplo disso será o Quality Festival, realizado de 18 a 20 de novembro de 2025 na Cidade do Panamá, que reúne empresários de diversos setores e especialistas em sustentabilidade e qualidade, oferecendo ferramentas práticas para que empresas possam agir e fazer a diferença nesse cenário”, conclui.