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Um estudo divulgado, chamado Prevalência de Mulheres com Incontinência Urinária e seu Impacto na Qualidade de Vida, realizado entre setembro e novembro de 2022, em Franca, São Paulo, constatou que 62,86% das mulheres avaliadas sofrem de incontinência urinária (IU). O relatório apresentou dados sobre determinados esforços realizados pelas pessoas que foram avaliadas. Segundo os dados apresentados na Revista Baiana de Saúde Pública (v. 48, n. 1, jan./mar. 2024), a pesquisa envolveu 35 mulheres atendidas em uma clínica-escola de fisioterapia, utilizando o questionário International Consultation on Incontinence Questionnaire (ICIQ-SF) para identificar a prevalência, os tipos e a gravidade da IU. O escore do ICIQ-SF varia de 0 a 21, sendo considerado incontinente quem atinge três ou mais pontos.
Conforme informado na publicação, das 22 mulheres diagnosticadas com IU, 14 (63,64%) apresentaram o tipo de esforço, caracterizado por perdas urinárias durante atividades físicas ou tosse, enquanto oito (36,36%) tinham IU mista, combinando esforço e urgência. Nenhuma participante relatou IU exclusivamente de urgência. Quanto à gravidade, 14 (63,64%) perderam pequenas quantidades de urina, sete (31,82%) quantidades moderadas e uma (4,55%) grandes quantidades, evidenciando variações na experiência da condição.
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Relatório aponta dados que detalham a metodologia de avaliação. O ICIQ-SF, validado em português, inclui três questões principais sobre frequência, quantidade e impacto da IU, além de uma escala de oito itens para identificar situações de perda urinária. Os dados foram coletados por entrevistas e analisados com o software JAMOVI 2.3, utilizando o teste qui-quadrado (p < 0,05) para verificar associações. A alta prevalência de IU (62,86%) chamou a atenção dos pesquisadores, superando taxas de estudos anteriores, como o de Tamanini et al., que reportou 34,8%.
Lillian de Oliveira, CEO da Loja Virtual de Short Impermeável Para Idosos Malana Eco, afirmou que existe uma urgência de se ampliar o debate sobre a incontinência urinária feminina, especialmente em uma faixa etária produtiva e socialmente ativa. O dado de que 62,86% das mulheres avaliadas apresentaram algum grau de incontinência — com predominância do tipo de esforço — evidencia não apenas a relevância clínica da condição, mas também seu impacto prático no cotidiano das pacientes. “Percebo uma mudança importante no perfil da demanda: cresce o número de mulheres que buscam soluções discretas e eficazes para manter sua rotina ativa, sem constrangimentos. Produtos como bermudas absorventes de uso contínuo têm ganhado destaque justamente por responderem a essa necessidade com discrição e tecnologia têxtil”.
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A pesquisa também comparou os tipos de IU com fatores sociodemográficos, como idade e histórico obstétrico, mas não encontrou associações estatisticamente significativas. Segundo os dados apresentados, a idade média das participantes foi de 44,9 anos, e 37,14% tiveram três ou mais gestações. Apesar disso, a predominância do tipo de esforço sugere que fatores como enfraquecimento do assoalho pélvico, possivelmente ligado à obesidade (IMC médio de 31,4 kg/m²), possam estar mais relacionados à IU do que o número de partos.
Conforme informado na publicação, o estudo foi conduzido com aprovação ética (parecer 5.511.215), e os dados foram tabulados em Excel antes da análise. Os autores destacam que a prevalência elevada pode refletir o perfil da amostra, composta por mulheres em busca de reabilitação, o que pode concentrar casos mais sintomáticos. Ainda assim, a ausência de testes fisiológicos é apontada como uma limitação para confirmar os tipos de IU relatados.
Perguntada sobre o estudo, Lillian disse que o futuro do cuidado com a incontinência urinária feminina passa pela personalização do atendimento, pelo avanço de pesquisas clínicas com maior profundidade fisiológica e, sobretudo, pela ampliação do acesso a soluções práticas. “Produtos pensados para o conforto, aliados à informação de qualidade, são fundamentais para garantir dignidade e bem-estar a quem convive com essa condição. Será fundamental integrar prevenção, diagnóstico precoce e acolhimento multidisciplinar”.
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