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Em razão da necessidade crescente de proteger equipamentos de grandes dimensões armazenados a céu aberto, fabricantes e intermediadores precisam incluir na sua logística o melhor método para proteger seus produtos. Essa disputa tem de um lado modelos tradicionais em metal, lonas e caixas de madeira, e do outro as tecnológicas embalagens termoencolhíveis, vistas como solução prática e eficiente por serem capazes, por exemplo, de otimizar o aproveitamento de espaço e de empregar tecnologia que permite estender a proteção às intempéries.
Tendo a tecnologia como aliada, as embalagens termoencolhíveis evoluíram para incorporar aditivos que exercem funções específicas de proteção em ambientes externos: estabilizadores UV impedem a degradação do polímero pela exposição solar prolongada, enquanto inibidores voláteis de corrosão (IVC) criam atmosfera protetora, evitando oxidação mesmo diante da umidade e das intempéries.
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“Essas tecnologias avançadas permitem vedação ajustada ao formato dos objetos, o que resulta em maior densidade empilhável e aproveitamento eficiente de espaço físico”, afirma Norberto Fioretti, diretor da Retrapack, especializada em embalagens termoencolhíveis para produtos de grandes dimensões. Para ele, tais recursos são essenciais para garantir a integridade física dos equipamentos e eficiência logística.
Comparação com outras formas de proteção
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Em contraposição a métodos tradicionais — como lonas plásticas soltas ou coberturas rígidas — as embalagens termoencolhíveis oferecem vedação hermética, isolamento físico, químico e proteção integrada contra raios UV. Enquanto lonas demandam fixação frequente e tendem a acumular água, e coberturas rígidas ocupam mais espaço, o filme termoencolhível adapta-se ao volume real do objeto e evita espaços de ar expostos.
Além disso, o efeito dos inibidores voláteis confere proteção ativa — não apenas passiva — contra corrosão, o que é comprovado em testes comparativos onde filmes com IVC protegeram completamente componentes metálicos enquanto filmes convencionais falharam nisso.
Vantagens operacionais e logísticas
Segundo Norberto, entre os benefícios diretos associados ao uso de embalagens termoencolhíveis com aditivos, um dos mais evidentes é a otimização de espaço, uma vez que o filme se ajusta diretamente à geometria dos objetos, permitindo empilhamento seguro e reduzindo volumes. “Claro que a possibilidade de ter proteção integral também é fator relevante, resultante da combinação de barreira física, inibição química e resistência à radiação solar”, explica.
Há ainda dois pontos relevantes que são apontados por quem já adota o método com embalagens termoencolhíveis: a logística simplificada, com menor necessidade de fixaçãos e impermeabilização periódica, e a eficiência na preservação mesmo em ambientes agressivos.
“A adoção de filmes termoencolhíveis com inibidores voláteis e estabilização UV permite a preservação confiável de equipamentos expostos, com ganho claro em organização e segurança operacional”, frisa Norberto.
Evidência de mercado e tendências
O mercado global de shrink wrap (embalagens termoencolhíveis) alcançou US$ 2,3 bilhões em 2025, com projeção de crescimento para US$ 5,98 bilhões até 2033, impulsionado por crescente demanda por embalagens automáticas, eficientes e protetivas para equipamentos expostos ao mundo externo.
Ritmo produtivo exige soluções tecnológicas e eficientes de armazenamento
Na avaliação de Norberto, diante de um mundo em franca expansão industrial e comercial, a necessidade de garantir a integridade de equipamentos pesados e volumosos armazenados ao ar livre é crescente. “Neste cenário, as embalagens termoencolhíveis com aditivos protetivos emergem como alternativa superior em termos de eficiência espacial, segurança e proteção climática”, ressalta.
“A combinação de modernidade tecnológica com benefícios logísticos e operacionais tangíveis, respaldados por dados técnicos confiáveis, pesa a seu favor na balança. Para gestores que avaliam a adoção dessas soluções, os resultados demonstram que inovação e racionalização espacial podem caminhar lado a lado com segurança e preservação de longo prazo. É a modernidade jogando uma lona sobre antigos métodos”, analisa o especialista.