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No próximo 30 de agosto, a ADJ Diabetes Brasil realizará, das 9h às 19h, uma ação especial de saúde na estação Brás da CPTM, que atende às linhas 7-Rubi, 10-Turquesa, 11-Coral e 12-Safira do trem metropolitano de São Paulo. O evento, que acontece na área depois das catracas de acesso às plataformas, tem como principal objetivo promover a conscientização sobre o diabetes e pré-diabetes, além de outros fatores de risco, que aliados com a glicemia elevada podem prejudicar a saúde.
Serão oferecidos gratuitamente teste glicemia, pesagem, medição de altura e circunferência abdominal, orientação com profissionais de saúde e questionário de avaliação do risco de desenvolver diabetes.
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“Fazer com que a população se conscientize e tenha acesso ao diagnóstico precoce é crucial. A expectativa é atender até 700 pessoas com os testes de glicemia, além de compartilhar conhecimento. Um dos pontos mais importantes é que esta campanha vai além da ação realizada na estação com a disseminação deste tema negligenciado na sociedade”, afirma o médico endocrinologista e presidente da ADJ Diabetes Brasil, Dr. Ronaldo José Pineda Wieselberg.
O local para realizar a iniciativa foi escolhido por ser considerada uma das maiores estações da CTPM em São Paulo, como forma de atingir grande parte da população que não tem acesso a exames.
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Para o CEO da MedLevensohn, José Marcos Szuster, é fundamental apoiar ações que incentivem o controle da saúde, como a promovida pela ADJ Diabetes Brasil. “Acreditamos que um dos deveres da medicina é manter a população em um nível de controle da saúde confortável. A prevenção e o controle ajudam a diminuir o agravamento de doenças. Isso é possível por meio da testagem, prática que tem sido adotada pelo brasileiro”, menciona o executivo da companhia, que apoiará a ação disponibilizando insumos para testagem.
A campanha tem o patrocínio da Novo Nordisk e Merck Brasil, além do apoio da MedLevensohn, Vita SS e CPTM.
Cenário da diabetes no Brasil
De acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes, cerca de 20 milhões de pessoas no Brasil vivem com diabetes, sendo equivalente a 10,2% da população brasileira. A pesquisa revelou que 90% dos casos são diabetes Tipo 2, que está associado à resistência à insulina e fatores de risco como obesidade, dieta não saudável e falta de atividade física.
Além disso, o Atlas da Federação Internacional de Diabetes mostra que o Brasil ocupa o 5º lugar mundial com relação ao número total de pessoas com diabetes com, aproximadamente, 16,8 milhões de pacientes. e o 3º lugar quando se trata de diabetes Tipo 1, mais comum em crianças. A estimativa é que, até 2030, a incidência da doença afete 21,5 milhões de brasileiros.
Segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes, 50% das pessoas não sabem que convivem com a doença e mais de 15 milhões estão na fase pré-diabética, quando os níveis de glicose no sangue estão mais altos do que o normal, mas ainda não caracterizaram a doença, quadro que pode ser revertido com tratamento adequado. Em ambas as fases, os sintomas costumam ser silenciosos e, por isso, a importância de avaliação preventiva periódica.
Quais são os tipos de diabetes?
O pré-diabetes, que acontece quando a glicose não é metabolizada, se acumulando no sangue entre 100-125 mg/dL. O pré-diabetes é considerado uma fase intermediária entre o estado de normalidade da glicemia em jejum no sangue (de 70 mg/dL a 100 mg/dL) e o valor que caracteriza o diabetes tipo 2 (glicemia em jejum a partir de 126 mg/dL).
Cerca de 70% dos pacientes com pré-diabetes desenvolverão diabetes, mas, nesta fase, ainda é possível postergar e até mesmo evitar a evolução da condição com mudanças na alimentação, prática de atividades físicas e, em alguns casos, tratamento medicamentoso prescrito pelo médico.
“O pré-diabetes é um sinal de alerta do corpo, que costuma se manifestar em pessoas com sobrepeso e obesidade, sedentarismo, histórico familiar, hipertensão ou doenças do coração, mulheres que tiveram diabetes gestacional e/ou SOP (Síndrome dos Ovários Policísticos). É o momento ideal de diagnosticar e tratar a condição, poque é a única uma etapa do diabetes que pode ser revertida, contribuindo também com a prevenção de complicações graves, como eventos cardiovasculares como AVC e Infarto do coração irreversíveis”, explica Dra. Fabiana Cyrulnik (CRM 135308 SP), endocrinologista e gerente médica de Obesidade e Diabetes da Merck no Brasil.
O diabetes Tipo 1 é uma condição autoimune em que o sistema imunológico ataca as células beta do pâncreas, resultando em pouca ou nenhuma produção de insulina. Os níveis normais de glicose em jejum são abaixo de 99 mg/dL, de 100 a 125 mg/dL é caracterizado o pré-diabetes e acima de 126 mg/dL diabetes. Lembrando que para fechar qualquer diagnóstico é preciso repetir os exames e passar por avaliação médica. O tratamento pode incluir insulina, medicamentos, planejamento alimentar e atividade física regular. excluir
Diabetes tipo 2 é responsável por mais de 90% dos casos de diabetes e ocorre quando o organismo não utiliza adequadamente a insulina produzida ou não a produz em quantidade suficiente, o que faz com que a glicose fique alta no sangue. Os mesmos níveis de glicose se aplicam. O tratamento envolve mudanças no estilo de vida, como dieta saudável, exercícios e, em todos os casos em alguns casos, medicamentos orais e/ou insulina. É importante monitorar regularmente os níveis de glicose para prevenir complicações.
Vale ressaltar que nenhuma ação deverá ser tomada sem o devido acompanhamento de um médico. A automedicação pode levar a problemas graves de saúde, como dependência química, alterações cardíacas e danos a órgãos internos.