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O desejo de ter o corpo dos sonhos vem fazendo disparar o número de procedimentos estéticos em todo o mundo. Somente nos últimos quatro anos, o número de atendimentos cirúrgicos e não-cirúrgicos cresceu 40%, conforme indicam os dados da Pesquisa Global Anual sobre Procedimentos Estéticos/Cosméticos da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (Isaps).
Entre as cirurgias plásticas, foram mais de 15,8 milhões de procedimentos em 2023, enquanto os não-cirúrgicos chegaram aos 19,1 milhões. Traduzido em cifras, o mercado foi avaliado em US$ 82,6 bilhões em 2023, e alimenta uma expectativa em torno da taxa de crescimento anual composta de 8,3% de 2024 a 2030. No caso da performance em 2023, ela foi impulsionada principalmente pela lipoaspiração, com 2,2 milhões de procedimentos realizados, ultrapassando a busca pelas mamoplastias de aumento.
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“Nós percebemos essa tendência de alta nos últimos anos, e vimos identificando que a procura se deve não apenas ao desejo de realizar o procedimento, mas também à confiança que as pessoas depositam nos profissionais e na infraestrutura. Isso tem sido importante para explicar números tão expressivos, particularmente no Brasil”, analisa Flávia Nápoles, Diretora Executiva do Hospital São Rafael.
Detalhes que ajudam a colocar o Brasil em 2º lugar no ranking dos países que mais realizam procedimentos estéticos, atrás apenas dos Estados Unidos. A Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) aponta que, no ano passado, a busca pela medicina estética passou dos 2 milhões de procedimentos. “O país está consolidado neste segmento e no turismo cirúrgico, setor em que ocupa a liderança global. Nossos investimentos em infraestrutura e em atendimento estão direcionados para cuidar ainda melhor deste público, que vai naturalmente se tornando mais exigente”, pontua.
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“O que coloca o Brasil entre os destaques é o preço acessível e uma agilidade que não exige tanto tempo assim de prazo de espera. Quando um setor consegue aliar todos esses parâmetros, a fórmula é implacável: tornamo-nos um mercado bastante consolidado e respeitado, e o São Rafael também entra nesse rol, porque tem todos os elementos daquilo que se espera nesse segmento”, finaliza Flávia Nápoles.