15 de novembro, 2024

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Cirurgias de lipo avançam em eficiência e mais segurança

Cirurgias de lipo avançam em eficiência e mais segurança

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A tecnologia vem proporcionando cada vez mais avanços à medicina, particularmente aos procedimentos estéticos. Isto acontece porque as cirurgias estéticas também ficaram menos invasivas. É o que avalia o cirurgião-plástico Felipe Villaça, cuja clínica funciona em Belo Horizonte. “Hoje nós utilizamos técnicas muito mais avançadas, que permitem resultados melhores a partir de incisões mínimas. Isso ajuda muito inclusive na recuperação do paciente, sem falar no tamanho da cicatriz”, pontua.

Ele dá como exemplo o Safer, uma tecnologia que de lipoaspiração assistida por ultrassom. Basicamente, o procedimento facilita a remoção da gordura de forma precisa. A aplicação ultrassônica emulsifica a gordura, dando a ela uma consistência mais líquida. Além de facilitar a extração, o processo reduz consideravelmente o trauma que uma lipo costumeiramente provoca nos tecidos ao redor.

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“O Safer tem a capacidade de eliminar somente a gordura, e preservar todos os outros tecidos, vasos sanguíneos e até o colágeno, responsável pela elasticidade da pele. Ou seja, além de realizar a lipoaspiração, o paciente ainda mantém a capacidade orgânica de manter a pele saudável. E isso com um tempo muito menor de recuperação”, afirma o cirurgião-plástico. “Eu já utilizo essa técnica, e reconheço que ela é um avanço significativo quando comparada à lipo tradicional”, afirma.

O procedimento chama a atenção por ser o mais procurado em todo o mundo. De acordo com a Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (Isaps), somente em 2023 foram realizadas 2,2 milhões de cirurgias, quantidade semelhante ao ano anterior.

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Capacitação profissional

Por conseguir fazer uma remoção seletiva da gordura, o Safer auxilia também na promoção de remodelagem corporal, sobretudo porque pode eliminar os excessos de regiões como braços, abdômen e costas. Entretanto, ele adverte que esse procedimento ainda é bastante recente, e não é todo profissional que está habilitado a utilizar essa técnica.

“Por usar uma tecnologia bastante avançada de ultrassom, é necessário que o profissional tenha treinamento especializado. É direito do paciente cobrar isso e certificar-se de que todo o processo será conduzido com excelência. A emulsificação exige um cuidado considerável, e evitar pegar outros tecidos adjacentes é uma habilidade essencial”, adverte.

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