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Cada vez mais, novas soluções para ensino e aprendizagem vêm sendo usadas em vários contextos para apoiar atividades dos professores. Instituições de ensino e governos também estão usando a Inteligência Artificial (IA) em sistemas de gestão escolar e análise de dados, como mostra o Observatório de Educação do Instituto Unibanco.
O Instituto destaca que, apesar disso, a maior parte das tecnologias educacionais baseadas em IA é usada apenas no setor privado. Ao todo, o Brasil soma 47,3 milhões de estudantes, distribuídos em 178,5 mil escolas, considerando todas as etapas educacionais, conforme indicativos do Censo Escolar 2023, divulgado pelo Ministério da Educação (MEC) e Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).
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O especialista em educação digital Marcos Silveira destaca que a integração de novas tecnologias na educação tem sido um “divisor de águas” para o setor, promovendo métodos de ensino mais eficientes e envolventes.
“Entre essas inovações, a IA e a gamificação têm se destacado, proporcionando uma experiência de aprendizado mais personalizada e interativa”, afirma Silveira. “Um exemplo dessa transformação é o programa Jovens Gênios, que utiliza essas tecnologias para melhorar o engajamento e o desempenho acadêmico dos alunos”, reporta.
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Segundo o especialista, a aplicação da IA no ensino permite a criação de planos de aula personalizados, adaptando-se às necessidades e ao ritmo de aprendizagem de cada estudante. Ele observa que, por meio de algoritmos avançados, a IA pode identificar as áreas onde os alunos têm mais dificuldades e ajustar o conteúdo para melhor atendê-los: “Esse método não só aumenta a eficiência do aprendizado, mas também contribui para a motivação dos estudantes, que se sentem mais suportados em sua jornada educacional”.
Para Silveira, além da IA, a gamificação tem desempenhado um papel crucial na transformação do ensino. “Incorporando elementos de jogos, como pontos, recompensas e desafios, a gamificação torna o aprendizado mais dinâmico e envolvente. Estudos mostram que esse tipo de abordagem pode aumentar significativamente o engajamento dos alunos e sua disposição para aprender”, articula.
Na visão do especialista em educação digital, o programa Jovens Gênios exemplifica essa prática ao integrar atividades gamificadas em suas plataformas educacionais, incentivando os alunos a participar ativamente do processo de aprendizagem.
Fundada em 2018 pelo encontro de dois estudantes universitários e professores, a Jovens Gênios tem como propósito transformar a educação com democratização de acesso à tecnologia e inovação. A empresa de educação e tecnologia utiliza IA e gamificação a fim de tornar a experiência de aprendizado “personalizada, inteligente e divertida”.
A propósito, o Observatório de Educação chama a atenção para o fato de que, para quem atua no setor público em países em desenvolvimento, como o Brasil, “surgem questões sobre as possibilidades dessa tecnologia, suas aplicações práticas, como se preparar para seu uso e como mitigar possíveis riscos para a segurança e a reprodução de desigualdades”.
IA e a gamificação
Para o Dr. Marcos Silveira, a implementação da IA e da gamificação nas escolas tem o potencial de transformar a educação de maneira profunda. “Essas tecnologias não apenas tornam o aprendizado mais atraente, mas também permitem que os professores adaptem suas estratégias de ensino às necessidades individuais de cada aluno, promovendo um ambiente de aprendizado mais inclusivo e eficaz”.
Na visão do especialista em educação digital, um dos aspectos mais revolucionários da IA na educação é sua capacidade de fornecer feedback imediato e detalhado. Ele destaca que, diferentemente dos métodos tradicionais — em que os alunos, muitas vezes, têm que esperar dias ou semanas para receber suas notas —, a IA pode analisar instantaneamente o desempenho dos estudantes e oferecer sugestões de melhoria.
Para Silveira, essa rapidez não só ajuda os alunos a corrigir seus erros de maneira mais eficiente, mas também os incentiva a continuar aprendendo com uma mentalidade de crescimento.
O especialista explica que a gamificação, por sua vez, torna o aprendizado mais divertido e desenvolve habilidades essenciais, como resolução de problemas, pensamento crítico e colaboração: “Ao transformar lições em jogos e desafios, os alunos são motivados a participar ativamente, o que aumenta a retenção do conhecimento”, diz.
“Além disso”, avança, “a gamificação pode ser personalizada para diferentes estilos de aprendizagem, garantindo que todos os alunos possam beneficiar-se de uma abordagem adaptada às suas necessidades”, complementa.
Para mais informações, basta acessar: https://www.jovensgenios.com/