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Em março deste ano, a composição do diesel brasileiro atingiu 14% de biodiesel e está previsto 15% em 2025. O relatório do dep. federal Arnaldo Jardim (Cidadania-SP), divulgado pelo portal da Câmara dos Deputados sobre o projeto de lei Combustível do Futuro (4516/2023) estabelece um cronograma para aumentar a mistura de biodiesel até 20% em 2030, e autoriza o Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) a elevar o índice para até 25% a partir de 2031.
De acordo com o relatório “Benefícios ambientais da produção e do uso do biodiesel” do Ministério da Agricultura, o biodiesel é uma grande ajuda para o meio ambiente, reduz consideravelmente a emissão de poluentes e é um combustível renovável. Sua produção movimenta o setor do agronegócio e gera investimentos em infraestrutura de grandes empresas multinacionais, criando oportunidades de crescimento e avanço para o agronegócio nacional.
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Autoridades têm discutido a viabilidade desse aumento no percentual de biodiesel. Alguns indícios mostram que os sistemas de injeção não estão preparados para eliminar os efeitos nocivos do biodiesel. Segundo o dep. Zé Trovão (PL-SC), que propôs uma audiência na Comissão de Viação e Transportes da Câmara dos Deputados para discutir o aumento do biodiesel, o novo percentual prejudica os motores de ônibus e caminhões, aumentando os custos de manutenção. Problemas como entupimento do filtro de combustível e congelamento do biodiesel em baixas temperaturas, especialmente no sul do país, foram observados: “O maior problema do biodiesel é a borra que se cria no fundo do tanque. Essa borra não nasceu ali, não vem do diesel. Ela vem da mistura”, disse o dep. Zé Trovão, ao portal de notícias da Câmara dos Deputados. e complementou: “o governo só deveria decretar o aumento da mistura após estudos “técnicos e imparciais” que verificassem o efeito do biocombustível sobre os motores.”
A mistura do diesel fóssil com o biodiesel, ao entrar em contato com a água, favorece a degradação do diesel, criando um ambiente propício para a proliferação de bactérias e maior oxidação do combustível. Isso impõe aos motores uma nova realidade, com maior desgaste, especialmente das peças ligadas ao sistema de injeção, como bombas, bicos e elementos filtrantes têm suas vidas úteis reduzidas, necessitando de manutenção mais frequente.
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O consumo da matéria orgânica do biodiesel pelas bactérias gera subprodutos como borras, lacas, gomas e vernizes, que prejudicam o funcionamento do motor. Segundo as referências consultadas pela revista O Mecânico, o “biodiesel, tem potencial de provocar diversos problemas de funcionamento nos veículos: entupimentos, diluição do lubrificante, até corrosão de peças metálicas”.
O biodiesel não precisa ser um problema para os motores, pois existe solução.
“Diversas soluções surgiram ao longo dos anos, como biocidas e bactericidas., visando matar as bactérias e não corrigem os problemas gerados pelo biodiesel, que é altamente higroscópico, o que significa que tem a capacidade de acumular mais água, além do processo natural de de acumulo de água presente nos tanques de armazenamento e dos veículos. A água é o inimigo número 1 do Diesel! Acelera o processo de oxidação. Além disso, a formulação simples do biodiesel insere no combustível glicerídeos que promovem o entupimento do sistema de injeção. Sem dizer que os biocidas, por sua formulação, são agressivos para os componentes do sistema e podem gerar subproduto químico que aumenta os problemas em lugar de resolvê-los. Sem dúvida não são a solução!” Relata Carlos Cruz, diretor tec. do Prime Biosolutions.
A solução é anular os efeitos da água. Ao longo de 20 anos de pesquisas e servindo o mercado nas Américas do Norte e Central, a CBM Chemical do México desenvolveu uma solução que foi adotada pelas montadoras de veículos. Essa solução, reproduzida no Brasil, elimina os problemas ocasionados pela água em contato com o diesel, encapsulando a água e impedindo o contato com o diesel. Sem a água emulsionada no tanque, o processo de oxidação é retardado por meses e as bactérias não têm como se proliferar. Eliminando o meio onde elas se reproduzem, essa solução impede o dano ao combustível antes mesmo que ele aconteça, diferente dos biocidas e bactericidas, que tentam tratar o combustível depois do problema ter se instalado. Essa solução apresenta-se como um tratamento sem contraindicações e nada agressivo aos componentes do sistema. Sem água, sem bactérias.
Ainda de acordo com Carlos Cruz, “as microcápsulas com a água chegam à câmara de combustão e, em uma segunda atomização, são rompidas e queimadas totalmente, aumentando inclusive a oferta de oxigênio na combustão. Somado ao indutor de cetano, que melhora a combustão, esse tratamento proporciona uma melhor qualidade de combustão, gerando diversos benefícios para os equipamentos. Além dessa característica de otimização do combustível, essa solução também possui atributos de limpeza, mantendo livre de resíduos todo o sistema de injeção.”
O tratamento fabricado no Brasil é comercializado nacionalmente com a marca Prime Biosolutions, uma fórmula que contém a tecnologia Hidrostop de eliminação da água presente no combustível. O produto apresenta um tratamento para o diesel que o matem estável por até 6 meses, mesmo quando armazenado em tanques ou equipamentos com pouco uso. Previne a formação de borras e vernizes, reduzindo a necessidade de manutenção de bombas e bicos injetores. Impede a proliferação de bactérias e fungos, melhora a performance dos equipamentos, limpa e protege o sistema de injeção e diminui a emissão de poluentes.
Segundo Mario Morelli, diretor comercial da Prime Biosolutions, “o biodiesel veio para ficar e é peça chave para cumprirmos as metas brasileiras de descarbonização. O benefício para o meio ambiente é indiscutível, por isso buscamos uma fórmula que ajuste e otimize o uso deste combustível para os veículos existentes na frota nacional. Soluções como a tecnologia Hidrostop da Prime Biosolutions, demonstra que é possível anular os problemas associados ao uso de biodiesel, garantindo benefícios ambientais e econômicos sem comprometer a eficiência e a durabilidade dos motores. Com essa tecnologia, o biodiesel pode ser uma alternativa viável e sustentável para o futuro dos combustíveis no Brasil.”