24 de novembro, 2024

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Uso de tecnologias impacta setor de seguros no país

Uso de tecnologias impacta setor de seguros no país

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As inovações tecnológicas estão impactando vários setores econômicos globalmente. No mercado de seguros, a introdução de novas tecnologias tem transformado a relação entre empresas e segurados. As digital insurtechs, ferramentas focadas na área, estão impactando a forma como os usuários interagem com esses serviços, incluindo o acesso a benefícios e o atendimento.

O nome insurtech é autoexplicativo, já que se trata da junção de insurance (seguro em inglês) e technology (tecnologia). Na prática, esses novos recursos digitais utilizam de plataformas que fazem uso de machine learning e de suportes de inteligência artificial para oferecer soluções de forma prática e mais rápida. Isso torna os próprios custos dos seguros mais acessíveis.

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“São muitos diferenciais para as seguradoras que adotam uma digital insurtech. A partir desse tipo de ferramenta, é possível promover não apenas produtos mais adaptados a cada cliente como também abre a chance de testar novos serviços, sem fugir do rigor legal que se impõe sobre o mercado de seguros”, explica Hélio Loreno, fundador e CEO da masterClassic Seguros, empresa que atua no mercado há 34 anos, e especializada em seguros de vida e previdência privada.

Atualmente, a empresa comercializa todos os seus produtos no ambiente digital e tem utilizado inteligência artificial na oferta de seguros. No setor de seguros, isso coincide com o crescimento identificado no mercado.

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De acordo com o Sebrae, houve um crescimento de 47% na quantidade de startups configuradas como insurtechs somente entre 2018 e 2019. Em 2020, diz a instituição, um estudo já havia contabilizado 113 insurtechs em todo o país. Já no fim de 2023, havia 250 empresas em toda a América, de acordo com a Insurtech Report 2024, relatório produzido pela empresa Distrito.

Para o executivo da masterClassic, o crescimento está longe de ser um ponto desfavorável para a expansão do setor nos próximos anos. “A quantidade de insurtechs ainda é irrisória perto do que o mercado brasileiro é capaz de suportar. Porém, mais do que a quantidade, é importante entender que o momento econômico dessas startups debruça muito mais sobre o uso de tecnologias como uma forma de transformar o mercado oferecendo soluções para os clientes do que propriamente ou o quantitativo. É isso que pesa mais”, pontua Hélio Loreno.

 

Tecnologia como diferencial

Aparentemente, a masterClassic Seguros poderia ser confundida com outras empresas do mesmo ramo. Porém, desde que iniciou suas atividades em 1990, a empresa apostou no aprimoramento dos produtos e da forma como se relaciona com os clientes. Isso se deu pela priorização de investimentos em tecnologias que permitiram identificar as preferências do público-alvo, ao mesmo tempo que buscaram dar mais celeridade.

“De forma geral, muitas pessoas ainda associam os seguros como serviços fáceis de contratar e difíceis de resgatar. Mas conseguimos transformar esse estigma e oferecer diferenciais que passam pelo uso de APIs para melhorar a atenção que o cliente sempre demandou. É possível contratar um produto exatamente como a pessoa espera, e com as facilidades que ele deseja. Houve um tempo em que isso representava o futuro do setor. Atualmente, isso já é o presente, e a empresa que não se adaptar pode ficar pelo caminho”, finaliza o CEO da masterClassic.

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